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A concepção de humano no pensamento maia do período colonial (meados do século XVI a meados do XVII)

Texto completo
Autor(es):
Joyce Pinto Almeida Carvalho
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Eduardo Natalino dos Santos; Ana Raquel Marques da Cunha Martins Portugal; Alexandre Camera Varella
Orientador: Eduardo Natalino dos Santos
Resumo

O objetivo central da presente dissertação é analisar a concepção de humano para os maias segundo suas histórias e cosmogonias produzidas no período colonial. Portanto, buscamos os atributos e qualidades do humano maia. Para tal fim, fazemos uma análise também dos predicados dos outros seres que habitam o cosmos maia (deuses, entes sobre-humanos e animais), para compará-los aos humanos e, assim, aproximar-nos dos atributos especificamente humanos para os maias. A análise é feita através de 3 histórias e cosmogonias maias: o Popol Vuh, o Memorial de Sololá e o Chilam Balam de Chumayel. Através dos três relatos nos foi possível perceber que para os maias não existe uma linha rígida que separa humanos e não-humanos, sendo que essas duas categorias de seres que habitam o cosmos convivem, compartilham de algumas características, e tem, cada qual, seu papel na manutenção do universo. Ou seja, humanos e não-humanos possuem papéis sociais, estão envoltos numa mesma sociedade, o que pode apontar para uma visão maia da noção de pessoa bastante diferente da visão ocidental, aproximando-se da visão que possuem os indígenas da América Amazônica (AU)

Processo FAPESP: 11/16659-6 - A "NOÇÃO DE PESSOA" ENTRE OS MAIAS DAS TERRAS ALTAS E BAIXAS NO PERÍODO COLONIAL INICIAL(Meados do século XVI a meados do XVII)
Beneficiário:Joyce Pinto Almeida Carvalho
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado