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Efeitos periodontais da movimentação dentária de molares inferiores para área de rebordo alveolar atrófico

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Autor(es):
Patrícia Bittencourt Dutra dos Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Gamba Garib Carreira; Ana Lúcia Pompéia Fraga de Almeida; Flavia Raposo Gebara Artese; Jose Fernando Castanha Henriques; Fabio Henrique de Sá Leitão Pinheiro
Orientador: Daniela Gamba Garib Carreira
Resumo

Objetivos: Avaliar a espessura da tábua óssea e nível de crista vestibular e lingual de segundos pré-molares e molares após o tratamento ortodôntico em pacientes com perda do primeiro molar inferior. Além de investigar presença de fenestrações e o comportamento dos parâmetros clínicos periodontais. Métodos: A amostra foi composta de 36 hemiarcos os quais foram divididos em 3 grupos: Grupo Abertura (GA - 15 molares verticalizados), Grupo Fechamento (GF - 12 molares mesializados para área de rebordo atrófico) e Grupo Controle (GC 9 hemiarcos sem perdas dentárias). Após a movimentação, os pacientes foram submetidos a exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) seguindo protocolos de 0,2 mm de voxel a 6 cm de FOV, no aparelho i-CAT Cone-Beam 3-D Dental Imaging System. Todas as medições foram realizadas no Dolphin em cortes parassagitais e avaliadas nas faces vestibular e lingual. Presença de fenestrações, posição do ápice radicular e recobrimento radicular também foram avaliados. Além disso, profundidade de sondagem, índice de sangramento gengival, recessão e índice de placa foram mensurados antes e depois do tratamento. A comparação intergrupos do nível da crista e espessura óssea foi realizado com o ANOVA seguido do teste de Tukey. A comparação intergrupos para a presença de fenestração e a posição do ápice radicular foi avaliada usando o Qui-quadrado enquanto o recobrimento radicular foi comparado pelo teste de Kruskal-wallis e Mann-Whitney. Os parâmetros clínicos periodontais foram comparados por meio do teste t pareado (intragrupos) e ANOVA e Tukey (intergrupos). Resultados: Não houve diferença significante entre os grupos para nenhuma medição realizada no segundo pré-molar. Houve um menor nível da crista óssea vestibular e lingual para o grupo fechamento. Não houve diferença para a espessura da tábua óssea e para a presença de fenestrações entre os grupos. GF apresentou ápices radiculares mais centralizados, enquanto os demais grupos mostraram raízes ligeiramente deslocadas para vestibular. Na avaliação dos parâmetros clínicos periodontais, não houve diferença para a avaliação intragrupos, mas em uma avaliação intergrupos, o índice de sangramento gengival no GA foi o dobro dos demais grupos. Conclusões: Dentes mesializados apresentam crista óssea suavemente deslocada para apical em relação aos molares verticalizados e somente alinhados e nivelados. A pequena diferença não compromete essa indicação terapêutica. (AU)

Processo FAPESP: 11/14077-0 - Efeitos periodontais da movimentação dentária de molares inferiores para área de rebordo alveolar atrófico
Beneficiário:Patricia Bittencourt Dutra dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado