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A defesa do camonista Manuel de Faria e Sousa no Tribunal do Santo Ofício de Lisboa (1640)

Texto completo
Autor(es):
Mauricio Massahiro Nishihata
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Adma Fadul Muhana; Sheila Moura Hue; Marcello Moreira
Orientador: Adma Fadul Muhana
Resumo

A presente Dissertação de Mestrado propõe analisar o texto Informacion |1640|, do polígrafo português Manuel de Faria e Sousa (1590-1649), a partir das fontes retóricas e poéticas que orientaram a sua estruturação como gênero de defesa. O discurso seiscentista proposto à análise é redigido posteriormente à sentença promulgada pela Mesa Pequena do Tribunal do Santo Ofício de Lisboa, a qual veta a circulação dos Comentarios aos Lusíadas, do letrado referido, assim que publicados em 1639. O substrato da ação acusatória reprova veementemente as alegorias presentes no livro censurado, que se erigem com sentido religioso a partir da trama mitológica do poema heróico de Luís de Camões. Manuel de Faria justifica em Informacion os intrincados mecanismos operadores da interpretação alegórica proposta. Por se tratar de uma resposta de um acusado às reclamações interpostas pelos padres revedores de livros, importa trazermos em Apêndice inéditos registros da Inquisição lisbonense (Ms. Port. 5280.381* da Houghton Library, da Universidade de Harvard), por nós aqui transcritos, fundamentais para o entendimento acerca da censura imposta à conhecida obra de Comentários. (AU)

Processo FAPESP: 11/03666-4 - A defesa apologética do camonista Manuel de Faria e Sousa no Tribunal do Santo Ofício de Lisboa (1640)
Beneficiário:Maurício Massahiro Nishihata
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado