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Estrutura genética de populações de Rhizoctonia oryzae-sativae do arroz em São Paulo, Brasil, e em meta, Colômbia, e potencial adaptativo do patógeno à Urochloa spp

Texto completo
Autor(es):
Danilo Augusto dos Santos Pereira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Ilha Solteira. 2015-08-20.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Engenharia. Ilha Solteira
Data de defesa:
Orientador: Paulo Cezar Ceresini
Resumo

O complexo de manchas da bainha do arroz engloba três doenças causadas por diferentes espécies de Rhizoctonia: a queima-da-bainha (causada R. solani AG-1 IA), a mancha agregada da bainha (R. oryzae-sativae) e a mancha da bainha (R. oryzae). Distinguir os agentes causais é um passo crítico para manejá-los eficazmente. Em levantamento recente efetuado em cinco áreas de cultivo de arroz no Vale do Paraíba, Brasil, e nos Llanos na Colômbia, R. oryzae-sativae, o patógeno da mancha agregada da bainha, foi a espécie predominante em ambos os países. Neste estudo, nosso principal objetivo foi determinar a estrutura genética das populações de R. oryzae- sativae do arroz no agroecossistema da região do Vale do Paraíba e nos Llanos Colombianos. Inferiu-se sobre o fluxo gênico entre populações do patógeno, dentro e entre os países, e sobre o modo reprodutivo predominante. Nosso segundo objetivo foi determinar o potencial de duas populações brasileiras de R. oryzae-sativae em adaptar-se a espécies forrageiras do gênero Urochloa. Uma vez que essas espécies de forrageiras são cultivadas em áreas adjacentes ou em rotação com arroz, podem estar exercendo elevada pressão de seleção sobre as populações de R. oryzae- sativae. Análises da estrutura genética de populações foram baseadas na genotipagem de isolados de quatro populações do patógeno usando cinco marcadores microssatélites. Populações próximas e distantes apresentaram indícios de fluxo gênico. Evidências de reprodução sexuada nas populações do patógeno e a baixa fração clonal, indicaram a predominância de um sistema reprodutivo recombinante. É provável que basidiósporos desempenhem papel mais importante no ciclo da doença do que se supunha anteriormente. Isolados das duas populações brasileiras de R. oryzae-sativae foram patogênicos e apresentaram variação na agressividade à Urochloa spp., porém com baixos índices de herdabilidade,... (AU)

Processo FAPESP: 13/11944-0 - Estrutura genética de populações de Rhizoctonia oryzae-sativae do arroz no Vale do Paraíba, SP, e potencial adaptativo do patógeno à Brachiaria.
Beneficiário:Danilo Augusto dos Santos Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado