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Avaliação da toxicidade da vinhaça tratada quimicamente utilizando Oreochromis niloticus (Perciformes: Cichlidae) como organismo teste

Texto completo
Autor(es):
Jorge Evangelista Correia
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Rio Claro. 2016-01-13.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Carmem Silvia Fontanetti Christofoletti; Cintya Aparecida Christofolletti
Resumo

A vinhaça, um dos principais resíduos gerados na transformação da cana-de-açúcar em etanol, possui potencial poluidor, frente ao alto volume subproduzido e por suas características físicoquímicas. A contaminação de lagos e rios, por infiltração de resíduos dispostos no solo, como a vinhaça e fertilizantes, por exemplo, merece destaque. Com o intuito de amenizar tais efeitos, o tratamento prévio desses resíduos constitui uma alternativa viável para diminuir os impactos ao meio ambiente. Portanto, este estudo teve por objetivo verificar a efetividade na redução da toxicidade da vinhaça de cana-de-açúcar por meio da correção de seu pH para um valor neutro (7,0), pela adição de cal (CaO), avaliando o seu potencial tóxico em peixes (Oreochromis niloticus). As análises foram realizadas por meio do ensaio do cometa e teste do micronúcleo para avaliação do potencial genotóxico, e análise histopatológica das brânquias, órgão de contato direto com o meio aquático. Após exposição das tilápias às diluições de vinhaça quimicamente tratada com cal, houve mortalidade de 30% dos peixes na diluição de 10%; em ensaios anteriores com vinhaça não tratada, a mortalidade na mesma diluição foi de 100%. O pH neutro (7,0) não permaneceu estável ao longo do bioensaio. Em relação ao ensaio do cometa, foram obtidos valores de escore de danos e cometas classe 3 com diferenças significativas em relação ao controle negativo para todas as diluições, com exceção da diluição de 1%. Não houve diferenças significativas entre os valores de micronúcleo e anormalidades nucleares entre as diluições e o controle negativo; comparando esses resultados com os de ensaios anteriores com diluições de vinhaça não tratada, foi observada uma diminuição da quantidade de micronúcleos. Por meio de analise histopatológica de brânquias, foi observado um aumento nas células clorídricas, principalmente na diluição de 5% (AU)

Processo FAPESP: 13/13228-0 - Avaliação da toxicidade da vinhaça tratada quimicamente utilizando Oreochromis niloticus (Perciformes: Cichlidae) como organismo teste
Beneficiário:Jorge Evangelista Correia
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado