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Comunidade surda: notas etnográficas sobre categorias, lideranças e tensões

Texto completo
Autor(es):
Cibele Barbalho Assensio
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jose Guilherme Cantor Magnani; Silvana de Souza Nascimento; César Augusto de Assis Silva
Orientador: Jose Guilherme Cantor Magnani
Resumo

O objetivo deste trabalho é empreender uma análise de um campo discursivo das práticas que conferem à surdez o estatuto de particularidade linguística e cultural. Para tanto, foi realizada pesquisa etnográfica em espaços caracterizados pela presença de sistemas de comunicação gestuais-visuais normatizados sob a forma da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Atentou-se também a aspectos históricos relativos à surdez e a formas disciplinares constitutivas da LIBRAS. Acompanhar o percurso de líderes surdos em espaços variados foi fundamental para revelar uma normatividade na qual a surdez é afirmada e performatizada em termos de língua e cultura. Ao mesmo tempo são constituídas tensões, disputas e lutas em torno dessa normatividade. Categorias identitárias, tais como cultura surda e comunidade surda, são constantemente mobilizadas por profissionais que atuam em defesa da libras e são referidas sobretudo a sujeitos classificados como surdos . Constatou-se, enfim, que líderes surdos ocupam posição de destaque ao atuarem como porta-vozes da coletividade linguística falante de libras. (AU)

Processo FAPESP: 13/16426-7 - Discursando sobre língua e cultura: uma análise da FENEIS e de suas lideranças surdas
Beneficiário:Cibele Barbalho Assensio
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado