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Cinema amador brasileiro: história, discursos e práticas (1926-1959).

Texto completo
Autor(es):
Lila Silva Foster
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Eduardo Victorio Morettin; Cristian da Silva Borges; Rubens Fernandes Junior; Rubens Luis Ribeiro Machado Junior; Arthur Autran Franco de Sá Neto
Orientador: Eduardo Victorio Morettin
Resumo

A tese \"Cinema amador arasileiro: história, discursos e práticas (1926-1959)\" tem como objetivo principal mapear historicamente o surgimento das atividades cinematográficas amadoras no Brasil, por meio da consulta a fontes documentais e filmes preservados em arquivos. Tema ainda inexplorado pela historiografia do cinema brasileiro, o primeiro passo do nosso estudo foi a própria constituição do campo. Para tanto, partimos da análise histórica do surgimento da figura do amador e sua relação com as questões da modernidade nos séculos XIX e XX até chegarmos ao lançamento dos equipamentos específicos para o público cineamador na década de 1920. A formação desse novo mercado e público consumidor também propiciou a convivência de diversas formas de produção e espaços de prática, como a feitura de filmes de família no ambiente doméstico, a produção de ficções e documentários em clubes de cinema e a experimentação artística. Adotamos esses três eixos da produção amadora como base para pensarmos os primeiros anos do cinema no Brasil e algumas dessas manifestações em filmes preservados em arquivos. A partir desse primeiro percurso histórico, centramos a nossa análise na prática amadora institucionalizada, qual seja, de grupos de amadores que se organizaram como uma comunidade cultural em diálogo. As colunas de amadores de Cinearte são o primeiro indício desta cultura amadora no Brasil. A revista será uma porta-voz brasileira desta transformação, não só pela divulgação sobre os equipamentos dedicados exclusivamente ao nicho amador, como também uma fonte extremamente rica sobre os deslizamentos do termo amador e sua especificidade no tocante ao contexto brasileiro. O segundo momento privilegiado de análise são as atividades do Foto-Cine Clube Bandeirante, a partir de 1945. A pesquisa sobre as atividades do clube se centrará na análise das colunas cineamadoras publicadas no Boletim Foto-Cine, onde encontramos informações sobre os diversos concursos organizados e a relação do departamento cinematográfico com outras instituições culturais do período. As discussões sobre a fotografia moderna e o trabalho de fotógrafos como Thomaz Farkas também permearam a seara amadora e servem como base para pensarmos em amadores dedicados à experimentação cinematográfica. (AU)

Processo FAPESP: 12/09894-1 - Cinema amador brasileiro: história e prospecção
Beneficiário:Lila Silva Foster
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado