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Avaliação do conforto termico: uma experiencia na industria da confecção

Texto completo
Autor(es):
Tatiana Chrispim Gouvea
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Data de defesa:
Membros da banca:
Lucila Chebel Labaki; Enedir Ghisi; Maurício Roriz; Alvaro Cesar Ruas
Orientador: Lucila Chebel Labaki
Resumo

No Brasil, as informações técnicas sobre o conforto térmico são escassas e como não dispomos de normas sobre esse assunto as avaliações têm que ser baseadas em normas e procedimentos desenvolvidos em outros países. Nesses, a situação térmica ambiental, vestimenta e suscetibilidade às variáveis ambientais podem ser diferentes das de nosso país. O objetivo principal deste trabalho é levantar subsídios que colaborem para a análise do modelo do Voto Médio Estimado (VME) da norma ISO 7730 (1994), para avaliação de conforto térmico em ambientes de trabalho brasileiros. A indústria de confecção da cidade de Amparo/SP foi selecionada como objeto de estudo. Foram coletadas, através de um questionário, informações sobre a sensação térmica, vestimenta e atividade dos trabalhadores, enquanto media-se a velocidade do ar e as temperaturas de bulbo seco, bulbo úmido e de globo. Com os dados coletados, foi possível, utilizando o software Conforto 2.03, estimar o isolamento das vestimentas, as taxas de metabolismo e calcular a temperatura radiante média, a umidade relativa e o VME que foi então comparado com a sensação térmica apurada nos questionários. Na análise comparativa entre os votos de sensação térmica e o VME, houve uma concordância mediana entre os resultados. A partir dos resultados obtidos da análise probit, onde se determinaram as probabilidades de ocorrência de calor, conforto e frio, foi possível identificar a temperatura de neutralidade, definida como aquela correspondente à maior porcentagem de satisfeitos. A temperatura operativa para a qual ocorreu o máximo percentual de conforto, ou seja, temperatura de neutralidade, foi de 22,5ºC (correspondente a aproximadamente 84% de pessoas satisfeitas). Utilizando-se os valores médios das variáveis pessoais (Icl = 0,55 clo e M = 1,40 met) e variáveis ambientais (Var = 0,09 m/s, UR = 53,3%) da população, calculou-se também a temperatura de neutralidade pelo modelo do VME/PEI. Assim, obteve-se por esse modelo uma temperatura de neutralidade de 22,8ºC, correspondente a 5% de insatisfeitos, enquanto que, através da análise probit, essa temperatura ficou próxima a 22,5ºC e a porcentagem de insatisfeitos foi da ordem de 16 % (AU)

Processo FAPESP: 02/05207-8 - Avaliacao do conforto termico: uma experiencia de campo.
Beneficiário:Tatiana Chrispim Gouvea
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado