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Aspectos moleculares das ataxias espinocerebelares autossomicas recessivas

Texto completo
Autor(es):
Flavia Chagas Costa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Íscia Teresinha Lopes Cendes
Orientador: Íscia Teresinha Lopes Cendes
Resumo

As ataxias espinocerebelares (ABC) formam um grupo heterogêneo de doenças degenerativas que envolvem o sistema nervoso central. Esse grupo se caracteriza clinicamente por apresentar disfunção cerebelar manifestada por ataxia de marcha, incoordenação e disartria. Nos casos familiares, o padrão de herança é variável, podendo ser compatível com herança autossômica dominante (HAD) ou herança autossômica recessiva (HAR). Para as ataxias espinocerebelares com HAR existem três lócus identificados até o momento: ataxia de Friedreich (AP) no cromossomo 9q; ataxia com deficiência de vitamina E (ADVE) no cromossomo 8q,. e uma forma muito rara de início da inf'ancia, IOSCA (Infantile Onset Spinocebellar Ataxia) no cromossomo 10q. A maioria dos casos de AP é causada por uma expansão em homozigose do trinucleotídeo (GAA)n localizado no primeiro ÍI1tron do gene -125. Esse gene codifica uma proteína de 210 aminoácidos denominada de Frataxina, com alvo mitocondrial. Alelos normais variam de sete a 30 unidades (GAA)n enquanto que alelos expandidos' variam de 100 a 1700 (GAA)n. A ADVE é clinicamente semelhante à AP, sendo que a maneira mais confiável de realizar o diagnóstico diferencial entre essas duas formas de ataxia é através da análise molecular. A ADVE é causada por mutações de vários tip?s ,e~ontradas no gene a-TTP, que codifica a proteína transportadora do alfa-tocoferol, com 278 aminoácidos. Pelo menos 13 tipos de mutações foram descritas até o momento. Neste estudo, foram genotipados 97 indivíduos pertencentes a 58 famílias não relacionadas. Uma freqüência de 15% de indivíduos afetados com a mutação AP foi encontrada Este é um estudo pioneiro no Brasil, onde estudamos a freqüência das mutações responsáveis pelas ataxias espinocerebelares com fIAR determinamos as características das mutações encontradas e realizamos estudos de correlação entre o genótipo e características feno típicas desses pacientes (AU)

Processo FAPESP: 98/01196-4 - Aspectos moleculares das ataxias espincerebelares autossômicas recessivas
Beneficiário:Flávia Chagas Costa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado