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Formas de contágio: estudo a partir da contaminação entre Mímesis Corpórea e dança contemporânea

Texto completo
Autor(es):
Isis Andreatta Barros
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Artes
Data de defesa:
Membros da banca:
Ana Cristina Colla; Renato Ferracini; Jussara Corrêa Miller
Orientador: Ana Cristina Colla
Resumo

Este trabalho tem como ponto de partida explorar atravessamentos entre a Mímesis Corpórea, metodologia desenvolvida pelo Lume Teatro de Campinas, e a criação em Dança Contemporânea: O que há de mímesis na dança? O que há de dança na mímesis? Nos questionamos também se o contato com procedimentos da mímesis poderia fomentar disparadores teórico-práticos para a criação em dança. Ou qual seria a relevância desse levantamento para a dança na contemporaneidade. E para a minha dança. O interesse foi imergir em um processo investigativo cuja prática se pautou, especialmente, por uma experimentação individual, pessoal e solitária, culminando no desenvolvimento do experimento cênico intitulado "autorretrato em movimento". Assumindo a prática corporal como principal disparadora dos processos reflexivos, este texto contém o exercício de recriação dos laboratórios individuais em forma de escrita, mapeando as principais ressonâncias que o processo criativo suscitou. Nesse sentido, fez-se necessário traçar uma cartografia dos percursos de vida que alimentam esta pesquisa, reconhecendo o trabalho desenvolvido pelo Grupo Vão, coletivo de dança contemporânea do qual faço parte, como principal zona de imbricação da prática artística. Ao final, o trabalho assume como principal pressuposto a busca por um corpo que dança a experiência de "ser outros" a partir do contato com as próprias pulsões, ou seja, o "olhar para o outro" compreende, necessariamente, o "olhar para si". E considerando o movimento dançado fruto da relação de contágio entre o artista e o mundo, um dos interesses foi identificar o caráter autobiográfico da dança contemporânea para, então, reconhecer o corpo que dança sob a noção de uma identidade não fixa (AU)

Processo FAPESP: 12/16323-0 - FORMAS DE CONTÁGIO: estudo a partir da contaminação entre Mímesis Corpórea e dança contemporânea
Beneficiário:Isis Andreatta Barros
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado