Busca avançada
Ano de início
Entree


Aspectos morfometricos e funcionais da placenta de ratas Wistar 256

Texto completo
Autor(es):
Mercia Tancredo Toledo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes; Aureo Tatsumi Yamada; Maria Alice Rostom de Mello
Orientador: Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes
Resumo

Na gravidez, nutrientes são transportados ao feto via circulação placentária, sua integridade é essencial para manter o desenvolvimento fetal. Neste trabalho, investigamos a influência do crescimento do tumor de Walker 256 na morfologia placentária e sua influência no desenvolvimento fetal em ratas grávidas jovens e adultas. Após acasalamento, fêmeas Wistar jovens (50 dias) e adultas (90 dias) foram distribuídas em 6 grupos: jovens grávidas controle (JG), jovens grávidas com tumor (JW), jovens grávidas injetadas com líquido ascítico (JAs), adultas grávidas controle (AG), adultas grávidas com tumor (AW), adultas gravidas injetadas com líquido ascítico (AAs). Nos grupos JW e AW injetou-se no subcutâneo 2,5x106 células neoplásicas viáveis. Os grupos JAs e AAs receberam inoculação diária de 2.0ml de líquido ascítico. Após sacrifício, no 19° e 21° dias, as placentas foram coletadas e fixadas para análise histológica. Foram comparados os grupos JW e AW e os respectivos controles verificando-se: 1) Verificou-se redução de número de fetos por rata; 2) observou-se elevado índice de reabsorção fetal; 3)hemorragia na decídua e na camada de células trofoblásticas gigantes; 4)desarranjo e compactação do espongio trofoblasto e diminuição do perfil numérico destas células; 5)restrita delimitação dos vasos fetais do labirinto placentário e hemorragia e edema nesta área; 6) redução da espessura da camada labiríntica. Resultados similares foram verificados nas placentas dos grupos injetados com líquido ascítico (JAs e AAs). Estas alterações foram verificadas independente da idade da rata. Estes resultados indicam que o desenvolvimento tumoral durante o período gestacional causou efeitos deletérios na placenta e feto. Estas observações confirmam dados prévios de intensa reabsorções fetais verificadas em ratas grávidas portadoras de tumor ou injetadas com líquido ascítico. As modificações na morfologia placentária podem estar relacionadas com a síntese e secreção de fatores, produzidos pelo tumor e/ou pelas células do hospedeiro, com ação direta ou indireta sobre a placenta, com conseqüente prejuízo das trocas materno/fetais ou, ainda, induzindo morte celular placentária e/ou fetal, de forma irreversível (AU)

Processo FAPESP: 97/01002-2 - Estudo dos aspectos morfometricos e funcionais da placenta de ratas wistar jovens e adultas, portadoras do carcinossarcoma de walker 256.
Beneficiário:Mércia Tancredo Toledo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado