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Os novos barbaros: escritores e comunismo no Brasil (1928-1948)

Texto completo
Autor(es):
Ana Paula Palamartchuk
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Michael McDonald Hall; Walnice Nogueira Galvão; Fernando Teixeira da Silva; Maria Clementina Pereira Cunha; Claudio Henrique de Moraes Batalha
Orientador: Michael McDonald Hall
Resumo

O objetivo desta tese é compreender a aproximação dos escritores brasileiros com o movimento comunista, entendido como um conjunto de idéias difusas ligadas à União Soviética, à Internacional Comunista e aos partidos comunistas nacionais, entre 1928 e 1948. O recorte cronológico leva em conta, por um lado, os momentos de "eventos históricos", nos quais há maior visibilidade da aproximação dos intelectuais com o Partido Comunista do Brasil- Seção Brasileira da Internacional Comunista e, por outro, as temáticas da "cultura" que organizam as diferentes intervenções sociais dos escritores e que fornecem outros aspectos dessa aproximação mais difusa e menos orgânica. Essa abordagem permite desviar o olhar da "linha política oficial" do PCB ou da IC em relação aos escritores, direcionando-o para suas temáticas próprias como profissionais e produtores de uma literatura. Uma matriz obreirista da identidade comunista acabou se traduzindo na arrogância e na desconfiança da direção do partido em relação aos intelectuais de uma forma geral, o que resultou numa quase imobilidade vertical deles nos aparelhos de direção. Através da descrição problematizada de Astrojildo Pereira, Caio Prado Júnior, Jorge Amado e Graciliano, procura-se observar a simpatia com a qual recebiam as experiências da União Soviética, a sedução pelo comunismo, a aproximação com o Partido Comunista, as suas relações entre si e com outros intelectuais, as suas produções. Procura-se também indagar as formas como o partido os recebeu e enquadrou ao longo de duas décadas, como se posicionou face à criação intelectual e à sua intervenção política e social (AU)

Processo FAPESP: 96/12759-4 - Ser intelectual comunista? varias maneiras de ser. escritores e artistas e o comunismo no brasil 1930-1960.
Beneficiário:Ana Paula Palamartchuk
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado