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Degradação in vivo de membranas de poli(L-acido latico) contendo plastificante tri-etil-citrato

Texto completo
Autor(es):
Debora Regina Machado Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria do Carmo Alberto Rincon; Cecília Amélia de Carvalho Zavaglia; Telma Maria Tenorio Zorn; Carla Beatriz Collares Buzato
Orientador: Maria do Carmo Alberto Rincon
Resumo

O uso de materiais artificiais para restaurar parte do corpo humano tem exigido o desenvolvimento de tecnologias diferenciadas para fabricação de produtos que atendam às solicitações de materiais implantáveis para próteses. Com esse intuito, o desenvolvimento de materiais biodegradáveis vem despertando o interesse para o estudo de suas interações com o organismo hospedeiro, a fim de que se tomem adequados como materiais de próteses temporárias. Membranas de poli-ácido lático (PLLA) biodegradáveis têm sido utilizadas para diversas finalidades, como liberação controlada de drogas, separação entre tecidos, suporte para cultura celular e preenchimento de tecidos lesados. Sabe-se que é possível modificar as propriedades fisicas destes polímeros através da adição de plastificante, como o tri-etilcitrato, fornecendo maleabilidade e porosidade aos implantes. A quantidade de plastificante utilizada pode fornecer membranas com porosidades diferentes, possibilitando o controle do tempo de degradação do polímero e da invasão de elementos teciduais por entre os poros da membrana e, por conseguinte, permitindo uma degradação do material compatível com reconstituição tecidual. O objetivo deste trabalho consistiu na análise in vivo das propriedades biológicas de uma membrana de PLLA porosa adicionada de 7% de tri-etil-citrato até 180 dias pós implantação no tecido subcutâneo de ratos. As amostras coletadas de ratos Wistar remeas de 2 a 180 dias após o procedimento cirúrgico foram processadas para análise por microscopia de luz, com inclusão em parafina e em resina sintética glicol metacrilato, microscopia eletrônica de varredura (M.E. V.), microscopia eletrônica de transmissão (M.E.I.) e imunocitoquímica de PCNA (Proliferating Cell Nuclear Antigen). Os resultados indicam que as membranas são envolvidas por tecido conjuntivo :fi-ouxo, com aumento da invasão de elementos teciduais no decorrer dos dias de implantação. A análise por M.E.V. mostra que o processo de degradação do polímero se inicia com o aparecimento de :fi-aturas centrípedas nas unidades globulares, ganhando maiores proporções nos períodos finais de análise. Através da análise por imunocitoquímica de PCNA, foi possível observar núcleos de células marcadas, indicando proliferação celular no local do implante (AU)

Processo FAPESP: 99/10918-6 - Degradação in vivo de membrana de PLLA contendo plastificante tri-etil-citrato
Beneficiário:Débora Regina Machado Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado