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Mulheres para um imperio: orfãs e caridade nos recolhimentos femininos da Santa Casa de Misericordia (Salvador, Rio de Janeiro e Porto - seculo XVIII)

Texto completo
Autor(es):
Luciana Mendes Gandelman
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Leila Mezan Algranti; Maria de Fátima Silva Gouvêa; Isabel dos Guimarães Sá; Maria Margaret Lopes; Silvia Hunold Lara
Orientador: Leila Mezan Algranti
Resumo

Ao longo do século XVIII um número crescente de instituições, tanto no Reino como em Ultramar, voltou-se para o recolhimento e dotação de meninas órfãs. A maioria destes recolhimentos estava sob a administração da irmandade da Misericórdia. As Santas Casas da Misericórdia eram irmandades leigas, de direto patrocínio régio, restritas a homens que se organizavam em torno da realização de obras de caridade. Criada originalmente em Portugal, sua influência e poderio se espalhou por todo império português, tornando-as palco das disputas em torno da expressão da caridade pessoal, de estratégias locais de poder e clientelismo e de projetos de colonização. Através da comparação dos casos dos recolhimentos do Rio de Janeiro, Salvador e Porto a presente tese procura discutir o auxílio prestado às órfãs conjugando as implicações religiosas e morais, os valores e as relações de poder e hierarquia social que estavam em jogo no estabelecimento e funcionamento dessas instituições de recolhimento e casamento de meninas órfãs presentes no Reino e no Ultramar (AU)

Processo FAPESP: 01/03779-1 - A Virgem como Império: irmandades de Nossa Senhora da Misericórdia, caridade e relações de gênero no Império luso-brasileiro
Beneficiário:Luciana Mendes Gandelman
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado