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Resistencia de união entre resina acrilica para microondas e resina acrilica tempolimerizavel convencional segundo diferentes tratamentos quimicos previos

Texto completo
Autor(es):
Rodrigo Nunes Rached
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Altair Antoninha Del Bel Cury; Ana Lucia Machado Cucci; Humberto Gennari Filho
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury
Resumo

Há poucos estudos na literatura sobre o reparo de resinas para base de próteses com resinas acrílicas polimerizadas por energia de microondas, e nenhum trabalho que tenha avaliado a influência do tratamento químico prévio das superfícies na resistência de união entre estas resinas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes tratamentos umedecedores de superfície na resistência transversa de uma resina acrílica termopolimerizável convencional (Lucitone 550-" W') reparada com uma resina acrílica polimerizada em microondas (Acron MC.:' Ac!:), após armazenagem em água a 37°C durante 4SI2 horas. Foi propósito também avaliar o efeito do ciclo de polimerização em microondas, utilizado no reparo dos espécimes, sobre a dureza superficial de Lu. Foram confeccionados setenta espécimes com a resina Lu segundo a especificação n012 da ADA. Destes, quatorze permaneceram intactos formando o grupo controle positivo (GI); os cinqüenta e seis restantes foram divididos casualmente em 4 grupos e tiveram a região central removida em 1° mm, sendo reparados com a resina Ac, processada em microondas durante 3 minutos a 540 W. Previamente ao procedimento de reparo, as superfícies a serem unidas receberam diferentes tratamentos químicos (Gil! = 30 s. de imersão em monômero da Ac; GIV = 30 s. de imersão em acetona; GV = 15 s. de imersão em acetona + jato de ar + 15 s. de imersão em monômero da Ac; GVI=sem tratamento umedecedor). Quatorze espécimes intactos confeccionados com a resina Ac formaram o grupo controle negativo (Gil). Para a análise da dureza superficial, dez discos (altura=4,0 mm; 0=30,0 mm) foram confeccionados com Lu utilizando-se a técnica convencional de inclusão em muflas metálicas. Estes espécimes receberam acabamento e polimento seqüenciais em lixas de carbeto de silício. Após 4SI2 horas de armazenagem em água a 37°C, cinco espécimes foram submetidos a um ciclo de polimerização em microondas (540 W durante 03 minutos), formando o grupo teste MW. Os espécimes restantes formaram o grupo controle (CT). A dureza superficial dos espécimes dos grupos MWe CT foi avaliada em um microdurômetro Shimadzu com carga de penetração de 25 gramas, durante 5 segundos, após os períodos de armazenagem de 24 horas, 4S horas e 30 dias em água a 37°C. O efeito dos tratamentos químicos sobre a superfície da resina Lu foi observado em MEV. As médias (MPa) e desvio-padrões de resistência transversa obtidos foram: GI=92,3:t3,OS/ GII=10S,2I2,72/ GIII=92,2:t3,5/ GIV=97,6:t4,61/ GV=S7,2:t4,61 / VI=8S,8:t3,62. Os valores de resistência transversa foram submetidos ao teste t e mostraram diferenças (p<O,OS) apenas entre os pares GIV-GV e GIV-GVI. As médias de resistência dos espécimes reparados foram estatisticamente inferiores (79-90%) à de Gil. As médias de resistência de GI não diferiram estatisticamente das médias dos grupos de espécimes reparados, as quais variaram de 93%(GVI) a 106%(GIV) da média de GI. Os resultados de dureza foram: 48 h) CT=16,70:tO,089a; MW=17,04:tO,133a Ii 72 h) CT=17,88:tO,073b; MW=17,10:t0,109a 1/30 dias) CT=17,06:tO,174a; MW=16,72:tO,174a. Médias acompanhadas de letras distintas diferem entre si (p<O,OS), seja nas comparações entre grupos (MW e CT) ou entre períodos (24 h, 48 h, 30 dias). Nas análises em MEV, observou-se que a imersão em acetona promoveu uma superfície repleta de microporos; a imersão em monômero de Ac promoveu uma superfície regularmente lisa e com poucos microporos; já a associação dos dois químicos promoveu uma superfície com maior lisura e ausente de microporosidades. Concluiu-se que o tratamento químico prévio das superfícies da resina Lu previamente ao reparo com a resina Ac influenciou na resistência de união entre estes materiais, e promoveu alterações variadas na superfície de Lu. Os espécimes reparados apresentaram resistência transversa inferior à resistência da resina Ac testada intacta, porém igual à da resina Lu testada da mesma forma. A dureza superficial de Lu foi levemente alterada pela efeito da energia de microondas (AU)

Processo FAPESP: 97/01222-2 - Analise da resistência de união entre resina ativada por microondas e resina termopolimerizável convencional segundo técnicas de umedecimento, e da dureza desta última quando submetida a um ..
Beneficiário:Rodrigo Nunes Rached
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado