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Estudos sobre estimadores de riqueza de especies, perturbações experimentais e persistencia ao longo de cinco anos em comunidades de macroinvertebrados bentonicos em riachos

Texto completo
Autor(es):
Adriano Sanches Melo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Claudio Gilberto Froehlich; Thomas Michael Lewinsohn; Glauco Machado; Jorge Luiz Nessimian; Virginia Sanches Uieda; George John Shepherd
Orientador: Claudio Gilberto Froehlich
Resumo

Foram abordados diversos aspectos de estimadores de riqueza de espécies e o papel de perturbações em riachos. Numa avaliação sobre estimadores de riqueza na comunidade, todos estimadores foram dependentes do tamanho amostral (Cap. 1). Tal dependência é em parte devido à não estabilização da curva de acumulação de espécies raras. Concluo que o uso de tais métodos na estimativa de riqueza de espécies numa área não é confiável (Cap. 2). Apesar da ausência de métodos confiáveis para a estimativa de riqueza na comunidade, mostro que outros métodos podem ser usados na estimativa de riqueza em tamanhos amostrais maiores (Cap. 3). Fiz dois experimentos para investigar a resposta de comunidades de macroinvertebrados a perturbações experimentais. No primeiro, feito na Nova Zelândia, comunidades de riachos em pastagens não diferiram daqueles em campos de vegetação nativa (Cap. 4). Houve redução da abundância total dos organismos, mas subsequente recuperação em oito dias. A riqueza de espécies permaneceu estável. Logo após a perturbação houve aumento da agregação da comunidade. No segundo experimento, pedras no leito de três riachos foram perturbadas (Cap. 5). Foi testada a hipótese de que a recuperação dos níveis de abundância e riqueza deveriam ocorrer com maior rapidez no riacho de tamanho intermediário. Os padrões de colonização foram semelhantes entre os três riachos, rejeitando a hipótese de trabalho. Como medida de perturbação causada por enchentes, fiz um experimento com rol agem de pedras marcadas em cinco riachos (Cap. 6). A frequência de rol agem foi semelhante entre os riachos, embora o enterramento de pedras tenha sido mais frequente no riacho menor, de 1 a ordem. Num estudo de persistência da comunidade de invertebrados durante cinco anos, houve maior concordância entre amostras coletadas na época seca do que naquelas coletadas na época chuvosa, quando enchentes são comuns (Cap. 7). Foi testada a hipótese de que a variabilidade da comunidade aumenta com o tempo. Tal hipótese foi confirmada, embora o aumento da variabilidade tenha sido muito maior nas amostras coletadas no verão (AU)

Processo FAPESP: 98/00590-0 - Estudos sobre a variacao temporal e avaliacao de alguns metodos de estimativas de riqueza em comunidades de macroinvertebrados bentonicos em riachos no sudeste do brasil.
Beneficiário:Adriano Sanches Melo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado