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Estrutura social e taxa de crescimento das colônias de Linepithema humile Mayr (Hymenoptera: Formicidae)

Texto completo
Autor(es):
Eduardo Diehl Fleig
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Orientador: Evoneo Berti Filho
Resumo

O presente trabalho teve por objetivos avaliar o comportamento agonístico entre operárias de ninhos distintos de Linepithema humile Mayr, determinar o período de produção de sexuados e a proporção sexual, estimar a variação do tamanho da população intranidal no verão e no inverno, e investigar a biologia reprodutiva, em especial, a taxa de crescimento de pequenas colônias. Para tal, coletaram-se em campo 26 ninhos de L. humile no município de Limeira, SP, transferidos para laboratório e mantidos em condições experimentais. Avaliaram-se os níveis de agressividade em pares de operárias de ninhos distintos (n = 11) em três tempos ao longo de um ano após as coletas. Avaliou-se a população intranidal através da contagem de todos os indivíduos de dez ninhos (cinco por estação). Estimou-se a taxa de crescimento para diferentes tamanhos de propágulos (10, 50, 100, 150, 200 e 500 operárias). A população de Limeira apresentou estrutura social unicolonial, com ausência de agressividade entre operárias de ninhos distintos. As operárias de L. humile foram altamente agressivas em relação a operárias de uma população proveniente do município de São Paulo. A produção de sexuados ocorreu durante o verão, com investimento sexual a favor das fêmeas (2,4 : 1). No inverno, encontrou-se um número de operárias cerca da metade do registrado no verão. O tamanho inicial dos propágulos influenciou positivamente a produção de prole total e, negativamente, a produção de prole |per capita. A taxa de crescimento per capita não variou entre os tamanhos de propágulos iniciais testados. A redução do número de operárias poderia ser decorrente de condições abióticas durante o inverno, especialmente da baixa umidade e precipitação. Algumas hipóteses são levantadas para explicar a proporção sexual a favor das fêmeas encontrada. Finalmente, destaca-se que este é o primeiro registro da existência da estrutura social unicolonial em uma população de L. humile no Brasil. (AU)

Processo FAPESP: 03/06059-5 - Biologia e ocorrencia de linepithema humile (hymenoptera: formicidae) em ambiente hospitalar.
Beneficiário:Eduardo Diehl Fleig
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado