Busca avançada
Ano de início
Entree


Caracterização de dois isolados de Pratylenchus coffeae coletados no Brasil

Texto completo
Autor(es):
Rosangela Aparecida da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Orientador: Mario Massayuki Inomoto
Resumo

Variações morfológicas e biológicas são observadas entre os isolados de Pratylenchus coffeae, o nematóide das lesões radiculares do cafeeiro, indicando a existência de raças dentro da espécie. Este estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar dois isolados de P. coffeae coletados do Brasil. Um dos isolados foi coletado de raízes de cafeeiro em Marília, SP, e o outro de raízes de Aglaonema sp. no Rio de Janeiro, RJ. Ambos isolados foram multiplicados em calos de alfafa no laboratório. Sete experimentos foram conduzidos com o objetivo de caracterizar os isolados através de seus hospedeiros. Os resultados mostraram que esses isolados são muito diferentes do isolado típico de Pratylenchus coffeae, uma vez que a taxa reprodutiva foi baixa banana e citros. Além disso, a população do isolado do Rio de Janeiro diminuiu no cafeeiro, o qual é um hospedeiro típico de Pratylenchus coffeae, porém aumentou em gergelim, um hospedeiro desfavorável desse nematóide. Baseado nos resultados da caracterização biológica, a qual mostrou que o cafeeiro é um hospedeiro desfavorável para ambos isolados, um experimento foi conduzido como objetivo de definir a importância desses nematóides como patógeno do cafeeiro. Plantas de cafeeiro cv. Mundo Novo receberam 8.000 nematóides de cada isolado, o crescimento das plantas, peso fresco das raízes, e peso fresco da parte aérea, foi avaliado 160 e 261 após a inoculação. A reprodução dos nematóides também foi avaliada. Ambos isolados reduziram o crescimento das plantas de cafeeiro, porém houve uma redução na população do nematóide. O efeito do isolado de Marília foi mais danoso do que o do isolado do Rio de Janeiro, resultando em necroses nas raízes e morte de algumas plantas. As características morfológicas também podem ser utilizadas para diferenciar os isolados. Concluiu-se, que ambos isolados são extremamente patogênicos ao cafeeiro e eles podem ser diferenciados de outros isolados de P. coffeae através de seus hospedeiros e por características morfológicas (AU)

Processo FAPESP: 98/04253-9 - Reprodução de Pratylenchus coffeae em algumas plantas cultivadas no Brasil
Beneficiário:Rosangela Aparecida da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado