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Superanimal, infra-humano: animalidade e gênero na leitura popular de práticas biomédicas na Primeira República

Texto completo
Autor(es):
Giulia Bauab Levai
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Nadia Farage; Alfredo Luiz Paes de Oliveira Suppia; Rodrigo Camargo de Godoi
Orientador: Nadia Farage
Resumo

O propósito desta pesquisa é analisar as premissas que informam e entrecruzam os conceitos de animalidade, gênero e sexualidade no estabelecimento da endocrinologia no Brasil, durante as três primeiras décadas do século XX. Naquele período, em que tal ciência procurava se estabelecer no campo científico, o debate relativo a seu método e sua finalidade chega à imprensa, registrando a reação do pensamento leigo e popular à mistura de substâncias entre seres humanos e outros animais, que a pesquisa endocrinológica promovia. Para tanto, focaliza um episódio controverso da história da medicina, registrado nos jornais brasileiros nas décadas de 1920 e 1930: o caso do médico Serge Voronoff ¿ um cirurgião franco-russo, que desenvolveu um pretenso método de rejuvenescimento através do enxerto de glândulas de primatas e símios em seres humanos ¿ e sua visita às capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo, em 1928. A partir deste episódio pretende-se investigar, no debate sobre as fronteiras entre humanidade e animalidade, as concepções e transformações conceituais relativas ao gênero, à reprodução, e à sexualidade humanas (AU)

Processo FAPESP: 13/25558-4 - Superanimal, infra-humano: animalidade e gênero no surgimento da endocrinologia no Brasil
Beneficiário:Giulia Bauab Levai
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado