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Frege's Puzzle, cognitive value and direct reference

Texto completo
Autor(es):
Filipe Martone
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Marco Ruffino; Ludovic Soutif; Emiliano Boccardi
Orientador: Marco Ruffino; Lucas Angioni
Resumo

Devemos lidar com o Problema de Frege dentro da semântica? É o valor cognitivo da linguagem um aspecto do significado? O próprio Frege assumiu uma resposta afirmativa a essas questões, assim como vários teóricos da referência direta, como David Kaplan e John Perry. Apesar de defenderem uma teoria semântica que é anti-fregeana por natureza, eles compartilham da concepção de que é tarefa da semântica resolver o Problema de Frege e explicar fenômenos de valor cognitivo. Há duas maneiras tradicionais de se fazer isso numa semântica referencialista. Uma é via caráter e outra é via conteúdo reflexivo. Meu objetivo nesta dissertação é argumentar que ambas falham. Para isso, primeiramente examino o que é exatamente o Problema de Frege, e se o que tradicionalmente é chamado de "Problema de Frege" na literatura corresponde ao que Frege tinha em mente. Depois disso, explico como supostamente funcionam as soluções ao Problema de Frege através do caráter e através do conteúdo reflexivo no caso dos indexicais ¿ onde elas são mais plausíveis ¿ e no caso de nomes próprios. Argumento que nenhuma versão dessas soluções é bem sucedida em explicar todos os fenômenos que devem ser explicados. Concluo então que, se esse é o caso, então temos boas razões para acreditar que o Problema de Frege não deve ser solucionado dentro da semântica, e que o valor cognitivo não é um aspecto do significado como comumente se supõe (AU)

Processo FAPESP: 13/22364-4 - Semântica e valor cognitivo
Beneficiário:Filipe Martone de Faria
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado