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O paradigma técnico bancário no século XXI: a rede de atendimento híbrida e as estratégias dos bancos na cidade de Campinas/SP

Texto completo
Autor(es):
Juliana Santos de Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Geociências
Data de defesa:
Membros da banca:
Márcio Antonio Cataia; Adriana Maria Bernardes da Silva; Maria Encarnação Beltrão Sposito
Orientador: Márcio Antonio Cataia
Resumo

Este trabalho analisa a trajetória de desenvolvimento técnico dos bancos no século XXI em articulação ao processo de modernização contemporânea. Nosso foco principal é a análise da emergência de um novo paradigma técnico bancário, definido por processos de inovação na área da tecnologia da informação e articulado ao desenvolvimento das redes técnicas no território, e suas repercussões nas lógicas e estratégias espaciais dos bancos na instalação de suas redes de fixos. Neste sentido, o que orienta a construção deste trabalho é a investigação dos nexos entre a expansão do uso e dos investimentos nos canais digitais de autoatendimento bancário (internet banking e mobile banking) e suas repercussões na redefinição tanto da topologia quanto dos ritmos de expansão das redes de agências, PAE e PAB, considerando a importante redução das capacidades instaladas dos bancos em função das novas possibilidades técnicas de realização da atividade bancária no país. Esta correlação, por sua vez, é melhor expressa em nosso estudo sobre as estratégias espaciais dos bancos na cidade de Campinas/SP entre os anos de 1980 e 2016, de modo as análises sobre as transformações nas redes de fixos nesta cidade expressam, por um lado, a trajetória de desenvolvimento técnico dos bancos e as mudanças em suas lógicas espaciais e, por outro, nos ajudam a compreender as especificidades das estratégias dos bancos em função das dinâmicas próprias da cidade. A análise destas estratégias, por sua vez, revelam duas dimensões complementares: a) a da topologia bancária desigual na cidade, que se transforma e se materializa seletivamente segundo a dinâmica de estruturação dos espaços luminosos e opacos na cidade; b) e a das desigualdades no acesso as novas tecnologias bancárias, que são orientadas tanto pelas densidades técnicas do espaço quanto pelos patamares de renda, o que contribuí à consolidação de uma cidade marcadamente desigual (AU)

Processo FAPESP: 16/12115-5 - As lógicas espaciais do setor bancário: processos de modernização, dinâmicas econômicas e práticas espaciais no Município de Campinas - SP
Beneficiário:Juliana Santos de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado