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Análise das propriedades físico-químicas, mecânicas e biológicas de uma resina acrílica odontológica sintetizada por diferentes métodos

Texto completo
Autor(es):
Denise Tornavoi de Castro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Andréa Candido dos Reis; José Augusto Marcondes Agnelli; Rossana Pereira de Almeida; João Neudenir Arioli Filho
Orientador: Andréa Candido dos Reis
Resumo

Este estudo propôs diferentes métodos de incorporação do vanadato de prata nanoestruturado (AgVO3) em uma resina acrílica e avaliou o padrão de incorporação promovido, a capacidade antimicrobiana, o desempenho mecânico, a taxa de liberação de íons prata (Ag) e vanádio (V) e a citotoxicidade. O AgVO3 foi incorporado nas frações de 0-5%, por meio de duas metodologias, (I) Espatulação a Vácuo e (II) Técnica do Filme Polimérico. A caracterização dos espécimes foi realizada por Microscopia eletrônica de varredura e microanálise (MEV/EDS) e Difração de raios X (DRX). A capacidade antimicrobiana foi avaliada por pirosequenciamento genético e o desempenho mecânico por ensaios de resistência à flexão e ao impacto. A taxa de liberação de Ag e V foi analisada por espectrometria de massa com plasma acoplado indutivamente (ICP-MS) e a citotoxicidade, pelo método do MTT. Análise estatística descritiva foi realizada para o teste microbiológico. Os dados das análises mecânicas foram analisados por ANOVA de 2 fatores com múltiplas comparações com ajustes de Bonferroni e os demais por Kruskal-Wallis seguido pelo pós teste de Dunn, e pelo Teste de Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de &alpha;=0,05. Houve diferença no padrão de dispersão promovido pelos dois métodos. O método de incorporação teve pouca influência na microbiota entretanto, o tempo de incubação e a presença de AgVO3 promoveram alterações no perfil taxonômico ao nível de filo e gênero. A adição de AgVO3 reduziu a resistência à flexão e ao impacto das resinas (p<0,001) e a técnica do filme polimérico promoveu melhor resistência à flexão (p<0,001). Maior liberação de Ag e V foi observada no grupo com 5% de AgVO3 (p<0,05). De maneira geral, não houve influência da concentração de AgVO3 e do método de incorporação na viabilidade do fibroblasto gengival humano (p>0,05) porém, o tempo de contato com os materiais foi inversamente proporcional à viabilidade (p<0,05). Conclui-se que foi possível incorporar o AgVO3 na resina acrílica por meio das duas metodologias propostas, havendo diferença no padrão de distribuição. Há diferenças na diversidade do biofilme oral inicial e maduro formado na superfície das resinas e os resultados sugerem que a incorporação de AgVO3 influencia a microbiota colonizadora. A redução das propriedades mecânicas pode ser clinicamente aceitável e os resultados da liberação elementar e da citotoxicidade não inviabilizam o uso dos materiais obtidos, embora outros testes são recomendados (AU)

Processo FAPESP: 14/25793-6 - Análise das propriedades físico-químicas, mecânicas e biológicas de uma resina acrílica odontológica sintetizada por diferentes métodos
Beneficiário:Denise Tornavoi de Castro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado