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Os protocolos de estratificação de risco cardíaco são eficazes em prever intercorrências, durante a realização de um programa de reabilitação cardiovascular?

Texto completo
Autor(es):
Felipe Ribeiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Presidente Prudente. 2020-02-14.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente
Data de defesa:
Orientador: Luiz Carlos Marques Vanderlei
Resumo

Os programas de reabilitação cardiovascular (PRCV) são importantes para cardiopatas em geral e indivíduos com fatores de risco cardiovasculares, porém, podem ser associados com o risco de surgimento de sinais e sintomas durante o seu desenvolvimento, e, investigar possíveis fatores que possam predizer a possibilidade destes durante a sua realização, como por exemplo a estratificação de risco cardíaco, é de extrema importância no cenário clínico. Objetivos: Avaliar a precisão dos protocolos de estratificação de risco em prever sinais e sintomas durante a realização de um PRCV. Materiais e Métodos: Foram realizadas estratificações de risco cardíaco em 7 protocolos diferentes de 80 pacientes atendidos em um PRCV e acompanhados por um período de 24 sessões para avaliação de sinais e sintomas. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e a relação entre o número de intercorrências dos pacientes e as estratificações de risco foi analisada pela correlação de Pearson/Spearman. Foram avaliadas a sensibilidade, a especificidade e acurácia para a ocorrência de eventos. A área sob a curva foi considerada significativa quando valores ≥ 0,650 foram obtidos. Todos os resultados foram discutidos no nível de 5% de significância. Resultados: Não foram encontradas correlações significantes entre a ocorrência de sinais e sintomas e os protocolos de estratificação de risco cardíaco (p > 0,05). O protocolo da American Heart Association (AHA) apresentou melhor acurácia (0,61 [0,49 – 0,73]) e especificidade (0,67 [0,35 – 0,90]). O protocolo da Sociedade Francesa de Cardiologia (SFC), apresentou os melhores resultados para sensibilidade (0,59 [0,48 – 0,73]). Conclusão: Os protocolos avaliados não apresentarem correlações significantes entre as classes de risco e a ocorrência de sinais e sintomas durante os PRCV, entretanto seu uso nesses programas ainda é extremante importante para o manejo e segurança dos pacientes. (AU)

Processo FAPESP: 18/07587-0 - Os protocolos de estratificação de risco cardíaco são eficazes para prever intercorrências, durante a realização de um programa de reabilitação cardiovascular?
Beneficiário:Felipe Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado