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Frequências dos polimorfismos CYP1A2C1117T e GSTA3 I71L, relacionados ao metabolismo de xenobióticos, em cães de raça e sem raça definida

Texto completo
Autor(es):
Marcela Custódio Scherr
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Carmen Silvia Passos Lima; Mirela Tinucci Costa; José Vassallo
Orientador: Carmen Silvia Passos Lima
Resumo

A habilidade de metabolizar xenobióticos é variável em humanos e em cães e está relacionada a genótipos distintos de genes polimórficos. Os portadores do genótipo CYP1A2 1117TT foram classificados como metabolizadores lentos de fármacos. Ainda, os alelos variantes T e C dos polimorfismos CYP1A2 C1117T e GSTA3 I71L foram descritos como menos eficazes na ativação e inativação de carcinógenos do que os selvagens, respectivamente. Assim, humanos e cães podem apresentar diferentes respostas a medicamentos e estar sob riscos distintos de ocorrência de tumores. As frequências dos genótipos dos polimorfismos CYP1A2 C1117T e GSTA3 I71L em cães de diferentes raças e sem raça definida (SRD) não foram ainda descritas. O objetivo deste estudo foi o de identificar as frequências dos genótipos em 105 cães da raça boxer, 84 cães da raça rottweiler, 110 cães da raça pastor alemão e 99 animais SRD, para verificar se ocorre distribuição distinta de genótipos em animais de diferentes grupos. O genótipos foram identificados por amplificação das regiões gênicas de interesse, em amostras de sangue periférico, por meio da reação em cadeia da polimerase seguida por sequenciamento ou digestão enzimática dos fragmentos amplificados. A frequência do genótipo homozigoto selvagem CC do polimorfismo CYP1A2 C1117T foi maior em cães de raça (96,4% versus 87,9%, P= 0,002) e boxers (98,0% versus 87,9%, P= 0,005) do que em cães SRD. Frequências genotípicas similares foram observadas em cães estratificados por aspectos clínicos. Apenas o genótipo variante CC do polimorfismo GSTA3 I71L foi identificado em nossos cães. Nossos resultados sugerem que cães de raça metabilizam fármacos e ativam carcinógenos de forma mais eficaz do que cães SRD e podem obter maior benefício medicamentoso e estar sob risco maior de tumores. Já o metabolismo de xenobióticos pela enzima GSTA3 parece similar em cães de diferentes raças e não influenciar diferentemente a resposta a medicamentos e o risco de tumores nesses animais (AU)

Processo FAPESP: 08/52526-8 - Frequências dos polimorfismos CYP1A2 C1117T e GSTA3 I71L, relacionados ao metabolismo de xenobióticos, em cães de raça e sem raça definida
Beneficiário:Marcela Custódio Scherr
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado