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Estudo imunocitoquimico das catepsinas D e B em celulas trofoblasticas gigantes de camundongos

Texto completo
Autor(es):
Andréa Mollica do Amarante Paffaro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Aureo Tatsumi Yamada; Paulo Abrahamsohn; Sima G Katz
Orientador: Aureo Tatsumi Yamada
Resumo

Em roedores, as células trofoblásticas gigantes (CTGs) são as células de origem fetal que se interpõem em todo o perímetro da interface do embrião com o tecido materno. Devido à sua localização estratégica e ao seu comportamento invasivo, têm sido consideradas como responsáveis pela implantação do blastocisto e pela placentação. A placenta madura, por sua vez, é constituída em sua porção fetal por três camadas de células de origem trofoblástica: as células do labirinto-trofoblasto, as células do espôngio-trofoblasto e as CTGs. Além da atividade invasiva, tem sido atribuída às CTGs a remoção de células sangüíneas e do estroma uterino através da fagocitose. Várias enzimas proteolíticas capazes de degradar diferentes substratos poderiam estar envolvidas neste processo. Com o intuito de se estabelecer a presença e a participação de enzimas proteolíticas lisossomais nas atividades invasivas e fagocitárias das CTGs, foram utilizados sítios de implantação e placentas do 8º ao 18º dias de gestação (ddg) de camundongos. Foram realizados estudos morfológicos ao nível de microscopia fotônica e eletrônica, assim como estudos imunoquímicos e imunocitoquímicos para detecção de duas proteases lisossomais, as catepsinas D e B. Os resultados obtidos demonstraram que as CTGs da frente invasiva, em contato com o tecido materno, contêm lisossomas e fagolisossomas que apresentam reações positivas para as catepsinas D e B. Ao nível ultra-estrutural constatou-se que o conteúdo dos fagossomas era predominantemente de células de origem materna em graus variados de degeneração, as quais mostraram-se positivas nas imunomarcações para as catepsinas D e B. Foram ainda observadas imunomarcações para a anticatepsina D nos compartimentos extracelulares das CTGs que continham restos celulares de origem materna. O "western blotting" confrma a presença e a especificidade das imunomarcações para os anticorpos utilizados. A distribuição das CTGs junto à interface com o tecido materno, durante todo o processo da placentação, sugere o seu importante papel na remodelação do tecido materno para a própria progressão da placentação. As imunomarcações positivas ao nível da microscopia fotônica e eletrônica confirmaram, além da presença destas enzimas lisossomais nestas células, a sua participação na degradação do substrato fagocitado. A constatação da imunomarcação positiva no espaço extracelular para a catepsina D sugere a secreção das enzimas lisossomais pelas CTGs e a sua participação na atividade invasiva (AU)

Processo FAPESP: 94/04223-1 - Estudo imunocitoquímico das catepsinas d, b, l e h em células trofoblásticas gigantes de camundongos
Beneficiário:Andréa Mollica do Amarante Paffaro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado