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Epidemiologia das fraturas mandibulares e avaliação mecânica de métodos de fixação de fraturas de ângulo em mandíbulas de poliuretano

Texto completo
Autor(es):
Jose Luis Muñante Cardenas
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Luis Augusto Passeri; João Batista de Miranda; Joaquim Murray Bustorff Silva; Cassio Edvard Sverzut; Leandro Eduardo Klüppel
Orientador: Luis Augusto Passeri
Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar as características epidemiológicas de casos envolvendo fraturas mandibulares e o comportamento mecânico de quatro diferentes métodos de fixação de fraturas de ângulo mandibular. Foi realizado um levantamento epidemiológico sobre os casos de fraturas de mandíbula tratados pela Área de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foram analisados os prontuários de 119 pacientes tratados entre janeiro de 2006 e dezembro de 2011. As fraturas identificadas afetaram principalmente pacientes jovens do gênero masculino. Os acidentes de trânsito causaram o maior número de fraturas, sendo os acidentes de motocicleta a causa mais comum. As regiões mandibulares mais envolvidas foram a parassínfise e o ângulo. O tratamento cirúrgico foi aplicado na grande maioria dos casos. Complicações ocorreram em 36 pacientes (30,2%). As complicações no ângulo mandibular representaram 27% dos casos. A gravidade do trauma e a pouca colaboração dos pacientes foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias. Para a avaliação mecânica foram utilizadas quarenta réplicas de mandíbulas confeccionadas em poliuretano. As amostras foram divididas em quatro grupos com diferentes métodos de fixação: uma miniplaca, duas miniplacas dispostas paralelamente, uma miniplaca grade de 4 furos e uma miniplaca grade de 8 furos, todos do sistema de 2,0mm. Os grupos foram submetidos ao teste mecânico em uma máquina de ensaio universal, Instron 4411 (Instron Corp, Norwood, MA), recebendo uma carga vertical linear na região do incisivo e do primeiro molar. A técnica de duas placas paralelas apresentou resistência estatisticamente maior que todos os outros métodos de fixação. Entretanto, as placas grade de 4 furos não apresentaram diferença estatisticamente significante em relação ao grupo de uma miniplaca. As placas grade de 8 furos apresentaram os menores valores de resistência. Desta forma, a técnica de duas placas apresentou melhor comportamento mecânico para a fixação de fraturas de ângulo mandibular (AU)

Processo FAPESP: 11/19737-8 - Resistência mecânica à flexão de métodos de fixação de fraturas de ângulo em mandíbulas de poliuretano
Beneficiário:Jose Luis Munante Cardenas
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado