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Haiti popular: saberes antropológicos e artísticos em circulação (1940-1950)

Texto completo
Autor(es):
Julia Vilaça Goyatá
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Fernanda Arêas Peixoto; Pedro de Niemeyer Cesarino; Olívia Maria Gomes da Cunha; Christiano Key Tambascia; Omar Ribeiro Thomaz
Orientador: Fernanda Arêas Peixoto
Resumo

Este trabalho acompanha a produção e a circulação transatlântica de uma das muitas imagens do Haiti: o Haiti popular, paisagem estético-antropológica amplamente proliferada na metade do século XX. Com a ajuda de uma série de fontes documentais e tendo o antropólogo franco-suíço Alfred Métraux (1902-1963) como um dos principais guias, a pesquisa explora a construção de três experiências institucionais no país nos anos 1940: o museu do Bureau d\'Ethnologie, fundado em 1941, a biblioteca/museu do projeto Unesco em Marbial, concebida em 1948, e o Centre d\'Art, inaugurado em 1944. Embora distintos, esses experimentos, que agregam os campos da museologia, da educação e da produção científica, compartilham não só um propósito semelhante o de fornecer ao Haiti uma cultura tradutível em objetos, formas e imagens , mas também uma mesma rede de circulação de pessoas: intelectuais, artistas, políticos e gestores haitianos e estrangeiros encarregados de sua produção. A análise proposta segue, com base em um exercício de imaginação etnográfica com os documentos, o trânsito de pessoas, coisas e ideias presentes na formação de tais instituições, desvendando o sentido do Haiti popular que passa a ser pendurado em paredes, apoiado em estantes e exibido em exposições. (AU)

Processo FAPESP: 14/25349-9 - Etnologia, arte e engajamento: Michel Leiris e Alfred Métraux nas Antilhas Francesas (1940-1960)
Beneficiário:Júlia Vilaça Goyatá
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado