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Filogenia e evolução das formas da cabeça em Amphisbaenia (Reptilia: Squamata)

Texto completo
Autor(es):
Roberta Graboski Mendes
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Biociências (IBIOC/SB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Hussam El Dine Zaher; Felipe Franco Curcio; Fabio de Andrade Machado; Paulo Gustavo Homem Passos; Miguel Trefaut Urbano Rodrigues
Orientador: Hussam El Dine Zaher
Resumo

Dentre os Squamata, a subordem Amphisbaenia é composta por organismos que apresentam diversas modificações morfológicas adaptadas para hábitos fossoriais. Atualmente, Amphisbaenia possui 192 espécies descritas que são divididas em seis famílias (Amphisbaenidae, Blanidae, Bipedidae, Cadeidae, Rhineuridae e Trogonophidae) que possuem ampla distribuição, ocorrendo na região Neotropical, África subsaariana, partes da região do Mediterrâneo, Baixa Califórnia e Flórida. Apesar do progresso do conhecimento acerca do grupo, o posicionamento filogenético de Amphisbaenia dentro de Squamata, bem como as relações entre as famílias e gêneros ainda permanecem incertos. Muitos trabalhos atribuem as dificuldades para compreensão da origem e evolução das Amphisbaenia à convergência de diversos caracteres morfológicos, como as diferentes formas da cabeça presentes neste grupo. Sendo assim, o presente trabalho visa investigar e contribuir para preencher algumas lacunas sobre o conhecimento do grupo. Para isso, este trabalho fornece uma nova proposta filogenética e taxonômica para Amphisbaenia usando uma amostragem abrangente de táxons e diferentes métodos de sequenciamento (Sanger e Anchored Phylogenomics) para compreender as relações entre as famílias e gêneros, bem como inferir o posicionamento filogenético de Amphisbaenia dentro de Squamata. Este trabalho também visa compreender a evolução das formas da cabeça dentro de Amphisbaenia, testando se essas formas possuem relação filogenética, com o ambiente ou se são convergências morfológicas. Para isso foi utilizado tomografia computadorizada de alta resolução, marcos anatômicos (Landmarks) e técnicas de morfometria geométrica de 135 espécies de Amphisbaenia (AU)

Processo FAPESP: 12/24755-8 - Análise filogenética e evolução das formas da cabeça de Amphisbaenia (Reptilia, Squamata)
Beneficiário:Roberta Graboski Mendes
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado