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Análise biomecânica envolvendo implantes estreitos para reabilitações unitárias na região maxilar anterior.

Texto completo
Autor(es):
Ronaldo Silva Cruz
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Araçatuba. 2020-07-31.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Odontologia. Araçatuba
Data de defesa:
Orientador: Fellippo Ramos Verri
Resumo

Proposição: Avaliar biomecanicamente a possibilidade de uso de implantes de diâmetro reduzido em reabilitações unitárias em região maxilar anterior. Foram avaliados biomecanicamente o uso de implantes de diâmetro 2,9 mm com implantes de 3,5 mm instalados a nível ósseo e 1,5 mm infraósseo, variando-se o comprimento dos implantes (7 mm, 8,5 mm, 10 mm, 11,5 mm, 13 mm e 15 mm), por meio da análise dos elementos finitos 3D. Material e métodos: 12 modelos tridimensionais foram simulados com ajuda dos programas Invesalius, Rhinoceros 3D e SolidWorks. Cada modelo possuía um bloco ósseo da região anterior maxilar (osso tipo III) com a presença dos dentes incisivo central e canino, simulando uma reabilitação com coroa unitária metal free cimentada (dente incisivo lateral direito), suportada por um implante de 7 mm, 8,5 mm, 10 mm, 11,5 mm, 13 mm ou 15 mm, variando-se o diâmetro do implante (2,9 mm e 3,5 mm) e a instalação dos implantes no tecido ósseo (ao nível e 1,5 mm infraósseo). Os modelos foram processados pelos programas ANSYS 19.2, utilizando uma força de 178 N em diferentes inclinações (0º, 30º e 60º). Os resultados foram plotados em mapas de Tensão de Von Mises (VM), Tensão Máxima Principal (TMP), Microdeformação (με) e Deslocamento. Resultados: Na análise de VM houve um aumento da concentração de tensão com o aumento da inclinação da força nos implantes/componentes e tecido ósseo. Foi possível observar maiores concentrações de tensões para os implantes instalados 1,5 mm infraósseo, além disso, os implantes de 2,9 mm de diâmetro apresentaram maiores concentrações de tensões. Sob análise de TMP e με,o tecido ósseo apresentou maiores concentrações de tensões de tração e microdeformação sob cargas oblíquas (30° e 60°) ao redor do pescoço do implante (tecido ósseo cortical) na técnica de instalação ao infraósseo, além isso, foi possível observar que os implante menor diâmetro apresentaram maiores concentrações de tensões nos implantes/componentes e tecido ósseo e menor tendência de deslocamento na técnica de instalação ao nível ósseo. Conclusão: Os implantes de 3,5 mm de diâmetro foram mais favoráveis biomecanicamente que os implante de 2,5 mm, independentemente do tipo de técnica de instalação utilizadas. A instalação de implantes por técnica ao nível ósseo nas condições do estudo, favoreceu uma diminuição de concentração de tensões no tecido ósseo adjacente ao implante (AU)

Processo FAPESP: 17/03744-1 - Análise biomecânica e revisão sistemática envolvendo implantes estreitos para reabilitações unitárias na região maxilar anterior
Beneficiário:Ronaldo Silva Cruz
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado