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Saúde e espiritualidade no Brasil (séculos XVII e XVIII)

Texto completo
Autor(es):
Edson Tadeu Pereira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Franca. 2021-11-08.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Franca
Data de defesa:
Orientador: Ana Carolina de Carvalho Viotti
Resumo

A clerezia, no mundo católico tridentino, tomou a palavra com a finalidade de conduzir os fiéis no caminho da salvação das almas. Para cumprir esta missão, conquanto, não se apartou a espiritualidade da vida cotidiana. Em livros e folhetos piedosos, os religiosos aproveitaram o espaço para evangelizar as gentes através de assuntos aparentemente inusitados, digamos, como o papel da fé para os doentes e na cura dos corpos. Enveredar a pregação nesse sentindo teria algumas vantagens para a propagação dos valores da Igreja de Roma, como a maior e melhor adesão do povo aos ritos do catolicismo a adoração aos santos, relíquias, devoções e sacramentos. Por sua vez, as pessoas que se valeram da religiosidade para o alívio de dores e de feridas reafirmaram a própria confissão conforme testemunharam experiências venturosas. O Brasil de fins do século XVII até meados do XVIII, período áureo para o impresso religioso na margem americana do Atlântico, não escapou à mesma lógica: os textos legaram a prescrição de práticas virtuosas para recobrar a saúde e a descrição pormenorizada das enfermidades das pessoas. Tendo em mente o ambiente espiritual em questão, o presente estudo visa investigar a moralidade relativa ao fato de enfermar e de sarar, isto é, como concepções chave, como vício e virtude, nortearam o que o clero disse a propósito e como os sujeitos, alvos da prédica, fizeram escolhas e realizaram ações conforme o que se dizia. (AU)

Processo FAPESP: 19/06043-0 - Saúde e espiritualidade no Brasil (séculos XVII e XVIII)
Beneficiário:Edson Tadeu Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado