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Efeitos do overtraining induzido através de exercício em esteira rolante sem inclinação, em aclive e em declive, no conteúdo e ativação das proteínas das vias inflamatória e de sinalização da insulina em camundongos

Texto completo
Autor(es):
Bruno Cesar Pereira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Adelino Sanchez Ramos da Silva; Carlos Roberto Bueno Júnior; Enrico Fuini Puggina
Orientador: Adelino Sanchez Ramos da Silva
Resumo

O grande volume de treino, a intensidade e o componente excêntrico de um movimento associados com limitados períodos de recuperação conduzem ao overreaching não funcional (NFOR) que está associado com a inflamação e com o prejuízo do sinal da via da insulina. No entanto, até o presente momento, não é possível afirmar que o NFOR sem a predominância do exercício excêntrico (EE) está associado com as disfunções citadas anteriormente. Dessa maneira, o principal objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do NFOR em declive com outros dois protocolos de mesmo volume e intensidade, mas realizados sem inclinação e em aclive, nas concentrações séricas e no conteúdo das proteínas relacionadas ao estresse no retículo endoplasmático e às vias moleculares inflamatória e insulínica em músculos esqueléticos de camundongos. Os animais foram divididos em 4 grupos: Controle (CT; sedentários), Overtraining (OT) em declive (OTR/down; submetidos ao protocolo de OT com corrida na descida), OT em aclive (OTR/up; submetidos ao protocolo de OT com corrida na subida) e OT sem inclinação (OTR; submetidos ao protocolo de OT com corrida sem inclinação). Os camundongos foram avaliados diariamente quanto à variação da massa corporal e ingestão alimentar. Ao final dos protocolos de OTR/down, OTR/up e OTR, os animais foram submetidos ao teste de tolerância intraperitoneal à insulina e à glicose. O conteúdo das proteínas foram avaliados nos músculos extensor digital longo (EDL) e sóleo por meio da técnica de immunoblotting. O dano tecidual foi verificado por meio da técnica de histologia. Para a comparação entre os grupos foi utilizada a análise de variância seguida de teste para comparação múltipla de médias. Todos os protocolos de OT foram capazes de causar o estado de NFOR e independente do mecanismo de indução todos promoveram uma condição inflamatória aguda e injúria tecidual nos músculos EDL e sóleo. No entanto, o protocolo de OTR/down foi o único capaz de aumentar o conteúdo da maioria das proteínas relacionadas ao estresse no Retículo Endoplasmático (RE) e desencadear prejuízo na via de sinalização da insulina em ambas amostras do músculo esquelético analisadas. Assim, são necessários mais estudos para explicar, os efeitos dos protocolos em aclive e sem inclinação, na relação entre as vias inflamatória e de sinalização da insulina. (AU)

Processo FAPESP: 13/19985-7 - Efeitos do overtraining induzido através de exercício em esteira rolante sem inclinação, em aclive e em declive, no conteúdo e ativação das proteínas das vias inflamatória e de sinalização da insulina em camundongos
Beneficiário:Bruno Cesar Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado