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Felicíneas permianas permineralizadas da Formação Corumbataí, nordeste da bacia do Paraná

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Autor(es):
Tatiane Marinho Vieira Tavares
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Rio Claro. 2014-06-11.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Rosemarie Rohn Davies; Sheila Merlotti
Resumo

O trabalho apresenta descrições morfo-anatômicas detalhadas de pecopterídeas e caules de Psaroniales do Permiano da Bacia do Paraná no Estado de São Paulo (Formação Corumbataí, Grupo Passa Dois). Quase todos os fósseis estão permineralizados por sílica com boa preservação da morfologia tridimensional e parte das células, embora estejam bastante fragmentados. As pecopterídeas, procedentes de Piracicaba, são as primeiras encontradas permineralizadas na bacia e foram classificadas como Pecopteris taguaiensis Rohn & Rösler, Pecopteris sp. 1, Pecopteris sp. 2 e Pecopteris sp.3. Diversas novas características observadas em Pecopteris taguaiensis substanciam a proposta de uma emenda à diagnose original. Os caules permineralizados de filicíneas, procedentes de Rio Claro, Fartura, Paranapanema, Conchas, Piracicaba e Casa Branca, foram classificados como Psaronius cf. P. arrojadoi Pelourde, 1914 emend. Herbst, 1985 e Tietea cf. T. singularis Solms-Laubach, 1913 emend. Herbst, 1986 (Ordem Psaroniales), sendo Psaronius descrito pela primeira vez para a Bacia do Paraná. Há feições nas pecopterídeas e nos caules que são interpretadas como xeromórficas, provavelmente relacionadas a escassez de água ou incidência direta de raios solares muito intensos. Esta hipótese coaduna com características de outros fitofósseis do mesmo intervalo litoestratigráfico e que fazem parte da Zona Lycopodiopsis derbyi, concordando também com evidências litológicas e geoquímicas. (AU)