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Ácaros trombiculídeos de aves brasileiras: estudos morfológicos e investigação da presença de patógenos associados

Texto completo
Autor(es):
Ricardo Bassini Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Darci Moraes Barros Battesti; Marcos Rogério André; João Luiz Horácio Faccini; Marcelo Bahia Labruna; Valéria Castilho Onofrio
Orientador: Darci Moraes Barros Battesti; Fernando de Castro Jacinavicius
Resumo

O Brasil possui 63 espécies de trombiculídeos parasitando diferentes grupos de animais. E destas, somente 8 espécies foram reportadas para aves, uma pertencente ao gênero Apolonia, duas para Blankaartia, duas para Eutrombicula, uma para Neoschoengastia e duas para Parasecia. As larvas destes ácaros podem provocar lesões profundas e pruriginosas no local da picada, com reações cutâneas intensas no hospedeiro, causando uma dermatite conhecida popularmente como trombiculíase. Em vários países, os departamentos de saúde pública se depararam com a necessidade de catalogação e conhecimento da biologia desses ácaros, por serem considerados potenciais vetores de patógenos. No Brasil, casos de Febre Maculosa Brasileira (FMB) diagnosticados em São Paulo, foram associados a esses ácaros, no entanto, o seu papel na epidemiologia de patógenos não foi confirmado. Ao final deste estudo, um catálogo de tipos da coleção UNSM foi elaborado contendo 1.026 espécies tipos. Seis espécies foram redescritas e imagens de microscopia foram fornecidas para auxiliar na descrição dessas espécies. Novos registros de localidade e associação com hospedeiros foram fornecidos para as espécies B. sinnamaryi, E. alfreddugesi, E. batatas, E. goeldii and E. tinami. Cinco espécies novas do gênero Eutrombicula foram descritas. A espécie E. butantanensis foi reestabelecida como uma espécie válida, e E. ophidica está sendo sinonimizada com E. butantanensis. Por fim, duas cepas diferentes de Rickettsia sp. foram detectadas em B. sinnamaryi and E. tinami parasitando aves no Brasil. (AU)

Processo FAPESP: 17/01416-7 - Ácaros trombiculídeos de aves brasileiras: estudos morfológicos e investigação da presença de patógenos associados
Beneficiário:Ricardo Bassini Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado