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Farmacogenética clínica dos enantiômeros do ibuprofeno após exodontias de terceiros molares inferiores

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Autor(es):
Giovana Maria Weckwerth
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Carlos Ferreira dos Santos; Adriana Maria Calvo; Carolina Ortigosa Cunha; Aparicio Fiuza de Carvalho Dekon
Orientador: Carlos Ferreira dos Santos; Leonardo Rigoldi Bonjardim
Resumo

Os anti-inflamatórios não esteroidais estão disponíveis no mercado e são altamente consumidos pela população para o controle de processos inflamatórios dolorosos crônicos e agudos. A extração de terceiros molares inferiores é o modelo preconizado para a avaliação do efeito de fármacos, pois esse procedimento gera dor, edema e trismo. A família do citocromo P450 (CYP) principalmente os genes CYP2C8 e CYP2C9 são responsáveis pela metabolização dos AINES. Nesse contexto a farmacogenética, área da farmacologia que estuda a contribuição de polimorfismos e fatores genéticos para a variabilidade das respostas individuais ao metabolismo dos fármacos, vem crescendo e obtendo resultados com sua utilização clínica. Além da possível influência de biomarcadores genéticos e teciduais, o sistema inibitório descendente da dor também pode impactar na resposta e efeitos dos AINES, e uma maneira de verificar seu funcionamento é por meio da modulação da dor condicionada. Nesse aspecto, o receptor opióide OPRM1, tem sido vastamente estudado pela farmacogenética, devido à sua variação estrutural, e sua função em uma variedade de desordens dolorosas. O receptor opióide - (MOR), codificado pelo gene OPRM1, regula naturalmente a resposta analgésica à dor. Variabilidades genéticas no gene OPRM1, particularmente o SNP A118G, têm sido associados a um número de efeitos funcionais. O objetivo deste estudo foi avaliar o elo entre os diferentes haplótipos dos genes CYP2C8, CYP2C9, CYP1A2, CYP3A4 e CYP3A5 e a eficácia clínica do ibuprofeno, após exodontias de terceiros molares inferiores em relação à dor, edema e trismo, reações adversas, necessidade de utilização de medicação analgésica de socorro e satisfação do paciente em relação ao medicamento com a sua capacidade de modulação de dor condicionada pré-operatória. Avaliou-se também, a relação entre os diferentes haplótipos do gene OPRM1 e COMT as concentrações salivares das citocinas pró-inflamatórias (IL-2, IL-6, IFN-g e TNF-), e a modulação de dor condicionada pré-operatória. Foi feito o sequenciamento genético dos 200 pacientes brasileiros, com DNA genômico extraído de sua saliva, dos genes CYP2C8, CYP2C9 CYP1A2, CYP3A4, CYP3A5, OPRM1 e COMT, utilizando o instrumento MiSeq® System (Illumina®) com um comprimento de leitura de 2 x 78bp, para verificação de possíveis novas correlações destes genes com a dor pós-operatória e modulação de dor, na Kailos Genetics, Inc. em Huntsville, Alabama, Estados Unidos da América. (AU)

Processo FAPESP: 16/12671-5 - Farmacogenética clínica dos enantiômeros do ibuprofeno após exodontias de terceiros molares inferiores
Beneficiário:Giovana Maria Weckwerth
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado