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Iodo povidine associado a instrumentação periodontal no tratamento de lesões de bifurcação: avaliações clinica e bioquimica

Texto completo
Autor(es):
Erica Del Peloso Ribeiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Marcio Zaffalon Casati; Sebastião Luiz Aguiar Greghi; Roberto Fraga Moreira Lotufo
Orientador: Sérgio de Toledo; Marcio Zaffalon Casati
Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a ação de uma solução de iodo povidine (PVP-I), associada à raspagem e alisamento radicular, no tratamento de lesões de bifurcação. Foram selecionados 44 pacientes com pelo menos um molar com lesão de bifurcação classe II, em face livre, profundidade de sondagem ³ 5 mm e sangramento à sondagem. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: grupo controle - raspagem e alisamento radicular com ultra-som e água destilada como solução refrigerante; grupo teste - raspagem e alisamento radicular com ultra-som e PVP-I 10% como solução refrigerante. Foram avaliados os seguintes parâmetros clínicos: índice de placa (IP), sangramento à sondagem (SS), posição da margem gengival (PMG), nível clínico de inserção relativo (NICr), profundidade de sondagem (PS) e nível clínico de inserção horizontal relativo (NICHr). A avaliação bioquímica da atividade de enzimas tipo tripsina no biofilme subgengival foi feita pelo teste BAPNA. Os parâmetros descritos acima foram avaliados antes do tratamento, 1, 3 e 6 meses após. Ambos os grupos apresentaram médias semelhantes de redução da PS, ganho de NICr e de NICHr. Aos 6 meses, esses valores foram, respectivamente, 2,31 mm, 1,17 mm e 1,00 mm no grupo controle e 2,31 mm, 1,23 mm e 1,02 mm no grupo teste (p>0,05). Diferença estatisticamente significante também não foi observada entre os grupos quanto ao número de sítios que ganharam 2 mm ou mais de inserção. Aos 6 meses, os grupos controle e teste apresentaram, respectivamente, 45,16% e 30,77% das áreas com ganho de inserção = 2 mm. Na comparação entre os grupos quanto ao SS das lesões de bifurcação aos 6 meses e à quantidade de áreas que exigiram retratamento no 3° mês foi encontrado p=0,06, favorecendo o grupo teste. O teste BAPNA não detectou diferença entre os grupos, entretanto, foi observada diferença intra-grupo, indicando redução na atividade de enzimas do tipo tripsina. Pôde-se concluir que o PVP-I, usado como adjunto da instrumentação periodontal traz benefícios clinicamente significantes ao tratamento de lesões de bifurcação classe II, em faces livres (AU)

Processo FAPESP: 02/12044-8 - Iodo povidine associado à instrumentação periodontal no tratamento de lesões de bifurcação: avaliações clínica e bioquímica
Beneficiário:Érica Del Peloso Ribeiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado