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Absortancia solar de superficies opacas: metodos de determminação e base de dados para tintas latex acrilica e PVA

Texto completo
Autor(es):
Kelen Almeida Dornelles
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Data de defesa:
Membros da banca:
Maurício Roriz; Roberto Lamberts; Rosana Caram; Marcia Alucci; João Roberto Gomes de Faria; Lucila Chebel Labaki
Orientador: Maurício Roriz
Resumo

A radiação solar é responsável por importante parcela da carga térmica dos edifícios e seu impacto sobre esta carga depende, principalmente, da absortância solar do envelope construtivo. A falta de dados precisos e atualizados de absortância solar para superfícies opacas faz com que pesquisadores e especialistas utilizem a percepção visual ou adotem tabelas baseadas em cores, consagrando-se o conceito de que a absortância seria crescente na medida em que as cores fossem mais escuras. Para comprovar que a visão humana não é instrumento adequado para indicar o quanto uma superfície absorve de energia solar, este trabalho apresenta dados de absortância solar para diferentes cores e tipos de tintas utilizadas em superfícies opacas de edificações no Brasil, a partir de medições de refletância em espectrofotômetro. Com base nesses dados, são propostos métodos de determinação da absortância solar de superfícies opacas, que podem ser utilizados por projetistas, pesquisadores e especialistas. Além do espectrofotômetro, apresenta-se um método que se baseia na digitalização de amostras em scanner comum e posterior classificação de suas cores a partir dos sistemas cromáticos digitais RGB e HSL. O segundo método utiliza dados de refletância obtidos através do espectrômetro ALTA II e o terceiro método baseia-se em medidas de temperaturas superficiais das amostras, a partir de absortâncias medidas para amostras de cores branca e preta, adotadas como referência. Os dados de absortância solar obtidos com o espectrofotômetro foram ajustados ao espectro solar padrão, considerando-se que a energia solar não é constante ao longo do espectro. Este ajuste indicou que a absortância diminui quando submetida às diferentes intensidades da radiação solar. Finalmente, analisou-se o efeito da rugosidade superficial sobre a absortância solar de amostras pintadas com diferentes cores de tintas, cujos resultados indicaram que a rugosidade aumenta linearmente a absortância das superfícies. As diversas análises e discussões apresentadas neste trabalho comprovam que apenas a cor não é fator determinante da absortância de uma superfície opaca. Além disso, os métodos propostos para sua quantificação são bastante precisos e confiáveis, cujos valores estimados através dos métodos do scanner, ALTA II e medida de temperaturas superficiais apresentaram diferenças inferiores a 10%, 6,8% e 3,7%, respectivamente, quando comparados com as absortâncias medidas em espectrofotômetro (AU)

Processo FAPESP: 04/11092-4 - Um metodo para estimar o comportamento espectrofotometrico de superficies opacas.
Beneficiário:Kelen Almeida Dornelles
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado