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Efeito do plasma rico em plaquetas associado ou não a sutura sobre o reparo da lesão muscular grave em ratos

Texto completo
Autor(es):
Thiago Alves Garcia
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
William Dias Belangero; Bruno Livani; Mario Jefferson Quirino Louzada
Orientador: Jose Carlos Silva Camargo Filho; William Dias Belangero
Resumo

Introdução: As lesões musculares são divididas em leves, moderadas e graves conforme a quantidade de fibras rompidas. O tratamento padrão para lesões graves é a sutura das bordas do tecido muscular rompido. A aplicação local do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) vem sendo considerada uma alternativa de tratamento por promover a liberação de fatores de crescimento que estimulariam a angiogênese, quimiotaxia e síntese de novas fibras musculares. Objetivo: Analisar os efeitos do PRP associado ou não a sutura, na regeneração e propriedades mecânicas do tecido muscular no período agudo de uma lesão muscular. Método: Foram utilizados 70 ratos distribuídos em 5 grupos: controle (C), controle lesão (CL), lesão e sutura (LS), lesão e PRP (LP), lesão, sutura e PRP (LSP). Utilizando um bisturi foi causada uma secção transversa na porção lateral do músculo gastrocnêmio. Vinte e quatro horas após a lesão muscular foi aplicado nos grupos LP e LSP, o PRP produzido com o sangue dos animais do grupo C. Os animais foram eutanasiados no sétimo dia após a lesão. Sete animais tiveram os músculos submetidos ao ensaio mecânico, enquanto os outros tiveram o tecido muscular congelado para análise histológica da inflamação, do colágeno muscular e estresse oxidativo por meio de espectroscopia de Raman. Foram utilizados testes de distribuição gaussiana seguidos de testes paramétricos e não paramétricos para diferenciação estatística dos grupos, tendo como significância 5%. Resultados: Os colágenos tipo I e III estavam em maior quantidade nos grupos LP e LSP em relação aos grupos C e CL, além disso, o grupo LP teve maior quantidade de colágeno tipo I que o grupo LS. O grupo LP também apresentou média de força máxima obtida pelo ensaio mecânico, superior ao grupo CL e semelhante ao grupo C. A análise histológica mostrou um processo inflamatório crônico em todos os grupos lesados, e em maior intensidade nos grupos LP e LSP. O estresse oxidativo visto pela relação das moléculas de NADH/NAD, mostrou um maior estresse nos grupos LS e LSP, comparados ao grupo C. Conclusão: O PRP isolado aumentou o colágeno, a força máxima suportada e intensificou a inflamação, enquanto a sutura diminuiu a rigidez muscular e aumentou o estresse oxidativo observado no músculo. O PRP foi eficaz em diminuir a perda de força máxima causada pela lesão, enquanto a sutura muscular não trouxe efeito benéfico (AU)

Processo FAPESP: 17/06930-0 - Análise do tratamento de lesão muscular pela associação da sutura e do plasma rico em plaquetas
Beneficiário:Thiago Alves Garcia
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado