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A importância da união substancial para o estabelecimento da árvore do saber cartesiana

Texto completo
Autor(es):
Beatriz Laporta
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Tessa Moura Lacerda; Enéias Junior Forlin; Celí Hirata; Érico Andrade Marques de Oliveira
Orientador: Tessa Moura Lacerda
Resumo

Trata-se de investigar como Descartes abriu espaço para o conhecimento incerto e confuso em sua filosofia a partir da consideração da união substancial entre alma e corpo. Na metáfora da \"árvore do saber\" apresentada no prefácio de seus Princípios da filosofia, a raiz é a metafísica, o tronco é a física e os ramos principais são a mecânica, a medicina e a moral. Busca-se mostrar que é a \"raiz\" metafísica e o \"tronco\" física que fundamentam a questão prática da moral, o plano do conhecimento da experiência e do sentimento, isto é, do conhecimento incerto e confuso. A Correspondência com Elisabeth de 1643 traz novas luzes sobre a maneira de pensar essa questão prática na medida em que se debruça sobre como pode a alma mover o corpo. Pretende-se ver por que Descartes propõe a Elisabeth que considere a alma como extensa para entender como ela tem a força de mover o corpo, pois a questão possui uma impossibilidade de resposta racional. Acredita-se que é a teoria da distinção das substâncias que permite a Descartes propor uma nova física, diferente da física aristotélica-tomista das formas substanciais, e, principalmente, a união substancial que permite que essa física no ser humano seja a fisiologia do corpo próprio, não hipotética. (AU)

Processo FAPESP: 19/04830-4 - A importância da união substancial para o estabelecimento da árvore do saber cartesiana
Beneficiário:Beatriz Laporta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado