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A dimensão política da linguagem e o contradiscurso de Baruch Espinosa

Texto completo
Autor(es):
Rafael dos Santos Monteiro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Luís César Guimarães Oliva; Jayme Mathias Netto; Homero Silveira Santiago; Daniel Santos da Silva
Orientador: Luís César Guimarães Oliva
Resumo

Mais próxima do corpo e da imaginação, a linguagem que pode ser deduzida da ontologia espinosana nos coloca frente ao problema das relações entre mente e corpo. Como pode uma palavra, modo da extensão, comunicar uma ideia, modo do pensamento, se nosso espírito não é uma replicação do corpo e não há expressão entre os atributos? Por outro lado, Espinosa nos mostra como a permanência de uma característica da língua de um povo ao longo dos tempos está ligada ao uso da linguagem em sociedade. Dedicando-se às relações entre a história do povo hebraico e sua língua, Espinosa nos mostra como esta última é capaz de reter e comunicar, para além de exprimir apenas casos particulares e experiências dispersas. Explorando estes elementos, visamos então desenvolver uma proposta de solução para o problema da linguagem em Espinosa pelo estudo de seus textos políticos, onde no deparamos com a linguagem como produção coletiva, passional e psicofísica. (AU)

Processo FAPESP: 18/00364-6 - Linguagem e política em Espinosa
Beneficiário:Rafael dos Santos Monteiro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado