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Inoculação com Herbaspirillum seropedicae associada à fertilização nitrogenada (15N) no capim-marandu

Texto completo
Autor(es):
Cássio Carlette Thiengo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
José Lavres Junior; Fernando Shintate Galindo
Orientador: José Lavres Junior
Resumo

A compatibilidade entre quatro níveis de fertilização nitrogenada (N-ureia) foi avaliada em plantas de capim-marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu) inoculadas com bactéria diazotrófica endofítica emergente (Herbaspirillum seropedicae HRC54), via foliar. O experimento foi desenvolvido em condição de casa-de-vegetação, em delineamento em blocos casualizados, obedecendo a um esquema fatorial 4x2. Essa questão foi baseada no recorrente apelo ambiental e econômico em torno da baixa eficiência de uso do N-ureia em culturas não-leguminosas. Procedimentos mais usais no nosso campo de pesquisa foram aliados a técnicas precisas para tratar especialmente da contribuição de N-fixado e da recuperação do N-fertilizante aplicado nessa interação planta-bactéria. Por meio da combinação de técnicas isotópicas 15N (abundância natural &#948;15N e diluição isotópica) foi constatado que a inoculação contribuiu significativamente com N-fixado, porém observou-se redução substancial na fixação biológica do nitrogênio com o incremento dos níveis de N (de 21,5% para 8,6%). Em alto nível de N-fertilização (100 mg kg-1 de solo) pouco ou nenhum efeito da inoculação foi constatado, fornecendo base suficiente para classificá-lo como inibitória à atuação do microrganismo. Plantas de capim-marandu inoculadas e providas de condições mais modestas de N-fertilização (nível ausente, baixo e médio ou 0, 25 e 50 mg kg-1 de solo, respectivamente) produziram mais biomassa de raízes (até +37,7%) e da parte aérea (até +28,5%).Também exploravam mais os recursos do solo (N, P, K, Mg e Fe foram mais acumulados na parte aérea), bem como o N-fertilizante aplicado (recuperando até 2 vezes mais), o que foi atribuído especialmente ao maior desenvolvimento de raízes de menores diâmetros (especialmente <1mm). Aqui, comunicamos ainda em pequena escala, como tirar melhor proveito da inoculação com H. seropedicae no capim-marandu, e, portanto, contribuir para o uso mais racional e eficiente de N-fertilizantes. Finalmente, abrimos questões para novas investigações baseadas em técnicas isotópicas 15N com grande potencial de aplicabilidade. (AU)

Processo FAPESP: 21/05372-0 - Inoculação de Herbaspirillum seropedicae associada à fertilização nitrogenada (15N) no capim-marandu: Alterações fisiológicas, bioquímicas e recuperação do N aplicado
Beneficiário:Cássio Carlette Thiengo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado