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Associação de fontes alternativas de proteína na alimentação de suínos em crescimento e terminação

Texto completo
Autor(es):
Adriana Regina Citroni
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Piracicaba.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALA/BC)
Data de defesa:
Orientador: José Fernando Machado Menten
Resumo

Este estudo foi realizado para analisar os efeitos da inclusão simultânea de alimentos alternativos protéicos em substituição parcial do farelo de soja, em rações de suínos em crescimento-terminação sobre o desempenho e características de carcaça. Dois experimentos foram conduzidos na ESALQ/USP. Em cada um, foram utilizados 40 leitões machos castrados e fêmeas, alojados em baias com comedouro automático e bebedouro tipo chupeta. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, sendo a unidade experimental composta pelos 2 animais da baia, para os dados de desempenho e por cada animal da baia, para os dados de carcaça. No primeiro experimento, os tratamentos consistiram de: 1) ração controle baseada em milho e farelo de soja; 2) ração com 5% de levedura seca (LS) e 2% de farinha de vísceras de aves (FV); 3) ração com 10% de LS e 2% de FV; 4) ração com 5% de LS e 4% de FV e 5) ração com 10% de LS e 4% de FV. As rações foram formuladas para serem isolisínicas (0,75% lisina no crescimento e 0,60% na terminação). Para os dados de desempenho, os animais que receberam as rações contendo LS e FV, na fase de crescimento, apresentaram uma melhor conversão alimentar que os alimentados com ração controle. (P=0,08). Estas rações também proporcionaram maior rendimento de carcaça (P=0,06) e maior comprimento de carcaça (P<0,06) em comparação aos animais do tratamento controle (75, 7% vs 74,4% e 95,9cm vs 94,2cm, respectivamente). Por outro lado, não foram observados diferenças entre os tratamentos para as demais característiças de carcaça (P><0,06) em comparação aos animais do tratamento controle (75, 7% vs 74,4% e 95,9cm vs 94,2cm, respectivamente). Por outro lado, não foram observados diferenças entre os tratamentos para as demais características de carcaça (P>0,10). Conclui-se que a associação de até 10% LS e até 4% FV nas dietas permitiu redução no uso do farelo de soja em 54% no crescimento e 74% na terminação com bons resultados. No segundo experimento, os tratamentos consistiram de: 1) ração baseada em milho e farelo de soja; 2) ração com 3,0% de farelo de algodão (F A) e 1,5% de farinha de sangue (FS); 3) ração com 6,0% de FA e 1,5% de FS; 4) ração com 3,0% de FA e 3,0% de FS e 5) ração com 6,0% de FA e 3,0% de FS. As rações foram formuladas para serem isolisínicas (0,75% lisina no crescimento e 0,60% na terminação). Para os dados de desempenho, o aumento de FS de 1,5% para 3,0% resultou em redução no ganho diário médio de peso dos animais na fase de crescimento (P=0.005) e no período total (P=0,06) e aumento no consumo diário médio de ração (P=0,06) dos suínos em crescimento. A conversão alimentar dos animais do tratamento controle foram melhores na fase de crescimento (P=0,03) e no período total (P=0.06) do que as dos demais tratamentos, enquanto que a dos suínos do tratamento com 1,5% de FS, na fase de crescimento, foram melhores (P=0,06) do que a dos alimentados com 3,0% FS. As características de carcaça não foram afetadas pelos tratamentos (P>0.10), exceto uma interação significativa entre os níveis de FA e de FS (P=0.02), o que resultou em maior espessura de toicinho nos animais alimentados com 1,5% de FS(2,55 vs 3,00cm). Conclui-se que os animais submetidos ao tratamento 3,0%FA 1,5%FS apresentaram valores de desempenho e de características de carcaça semelhantes aos animais pertencentes ao tratamento controle. (AU)

Processo FAPESP: 92/00378-5 - Associação de fontes alternativas de proteína na alimentação de suínos em crescimento e terminação
Beneficiário:Adriana Regina Citroni
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado