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Padrões de Levantamento Andino nos Andes Equatorianos

Texto completo
Autor(es):
Daniel Ricardo Hernandez Chaparro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Geociências (IG/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Mauricio Parra; Sebastian Zapata Henao; Andréa Ritter Jelinek
Orientador: Mauricio Parra
Resumo

Reconstruir a história da exumação de orógenos de acreção é fundamental para compreender os mecanismos e taxas que governam a orogênese por subducção. Os Andes equatoriais constituem um orógeno bivergente com atividade de empurrão ativa no flanco oeste da Cordilheira Ocidental e ativa nas cadeias Subandinas no flanco leste da Cordilheira Oriental (Cordilheira Real). Na margem frontal andina nordeste do Equador, são expostos estratos paleozoicos e jurássicos até o Mioceno, além de rochas de arco magmático jurássico com inversão tectônica positiva em uma ampla anticlinal chamada Elevação de Napo. Essa elevação tem sido associada à deformação transpressional e subsequente inversão tectônica positiva a temperaturas inferiores a cerca de 100°C. Embora haja poucos dados de termocronometria, informações abundantes sobre a proveniência sedimentar indicam que a exumação na Cordilheira Real pode ter ocorrido desde o final do Cretáceo, simultaneamente à subsidência flexural e ao desenvolvimento de bacias de antepaís mais a leste, na região da atual Elevação de Napo. No entanto, os padrões de exumação subsequentes que levaram à sua configuração atual permanecem desconhecidos devido à falta de termocronometria de baixa temperatura. Neste estudo, conduzimos novas análises de (U-Th)/He e traços de fissão em apatitas de rochas magmáticas e sedimentares do Jurássico ao Mioceno, bem como a reflectância da vitrinita em argilitos do Cretáceo da Elevação de Napo. Modelagem térmica unidimensional, tanto de amostras únicas quanto de múltiplas amostras, de dados novos e já publicados, revela períodos distintos de resfriamento e exumação rápidos em diferentes domínios morfotectônicos associada ao thrusting fora de sequência através da Zona Subandina norte. Documentamos a exumação do Mioceno na Zona Subandina equatorial e identificamos variações ao longo do comprimento, juntamente com possíveis mecanismos desencadeadores. No anticlinal de Napo, identificamos um soerguimento diacrônico, que começa ao redor de ~10 Ma na parte norte e ~13 Ma na parte sul respectivamente. Além disso, caracterizamos padrões de proveniência usando apatitas detríticas, integrando dados de traços de fissão e (U-Th)/He em apatita, idades U-Pb e análises geoquímicas de elementos-traço. Nossos resultados permitem documentar a evolução espacial e temporal das áreas fonte assim como os padrões de denudação da Cordilheira Real. Em resumo, nosso conjunto de dados combinado mostra que a história tectônica da região da Elevação de Napo incluiu a reativação de falhas por volta de 13 Ma, seguida pelo avanço do cinturão de dobramento após aproximadamente 7 Ma, provavelmente dominado por transpressão transmitida ao longo do sistema profundo de falhas dextrais Puna-Pallatanga-Cosanga-Chingual. (AU)

Processo FAPESP: 21/13551-1 - Padrões de levantamento andino nos Andes Equatorianos
Beneficiário:Daniel Ricardo Hernández Chaparro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado