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Efeito da proantocianidina isolada e associada à vitamina E ou óleo de dendê no esmalte submetido à erosão

Texto completo
Autor(es):
Daiana da Silva Martins
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Rios Honório; Alessandra Buhler Borges; Marilia Afonso Rabelo Buzalaf; Thiago Saads Carvalho
Orientador: Daniela Rios Honório
Resumo

Este estudo in vitro avaliou o efeito da proantocianidina, óleo de dendê ou vitamina E quando o esmalte foi submetido à erosão inicial (Artigo 1) ou ao desgaste dentário erosivo (Artigo 2). No Artigo 1, blocos de esmalte de dentes bovinos foram divididos em 14 grupos (n=10): PC - Solução comercial contendo SnCl2/NaF/AmF (controle positivo); NC - água deionizada (controle negativo); PO - óleo de dendê; P6,5 - proantocianidina a 6,5%, P2 - proantocianidina a 2%; VitE - vitamina E; POP6,5 - óleo de dendê + proantocianidina a 6,5%; P6,5PO - proantocianidina a 6,5% + óleo de dendê; POP2 - óleo de dendê + proantocianidina a 2%; P2PO - proantocianidina a 2% + óleo de dendê; VitEP6,5 - vitamina e + proantocianidina a 6,5%; P6,5VitE - proantocianidina a 6,5% + vitamina E; VitEP2 - vitamina E + proantocianidina a 2%; P2VE- proantocianidina a 2% + vitamina E. A película adquirida do esmalte (PAE) foi pré-formada in situ (30 min). O tratamento foi realizado através aplicação das soluções (30s) e a PAE envelhecida mais 60 min. Logo após, os blocos sofreram desmineralização com ácido cítrico (0,5%, pH 2,5) por 30 segundos. A variável de resposta foi a porcentagem de perda de dureza (%PPD). Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Fisher (p<0,05). P6,5VitE foi o único grupo que promoveu proteção semelhante ao controle positivo (PC). PO, P2, POP6,5, P2PO, P6,5VitE e P2VitE exibiram %PPD semelhante aos grupos PC e NC. P6,5, VitE, P6,5PO, POP2, VitEP6,5 e VitEP2 foram diferentes do PC e semelhantes ao NC. No artigo 2, blocos de esmalte bovino (n=84) foram distribuídos entre os seguintes grupos de tratamento: PC; NC; PO; P2; VitE; P2PO; P2VitE. Metade da amostra de blocos de esmalte de cada grupo foi submetida à erosão e a outra metade à erosão+ abrasão. A PAE foi pré-formada in situ (30 min). Posteriormente, os espécimes foram tratados in vitro com soluções (30s). Em seguida, os blocos foram deixados na cavidade oral por mais 60 min, para obtenção da PAE modificada. As amostras foram submetidas a um modelo de ciclagem erosiva associada à abrasão durante cinco dias consecutivos. As desmineralizações foram realizadas através da imersão em ácido cítrico 0,5% por 60s (pH=2,5), 4X/dia. O tratamento foi realizado antes do primeiro e terceiro desafios erosivos, e após estes desafios foram realizados ciclos abrasivos (15s) nos grupos submetidos à erosão + abrasão. O desgaste do esmalte foi quantificado pela perfilometria e os dados foram analisados por ANOVA a dois critérios e teste de Tukey (p<0,05). Todos os grupos apresentaram maior desgaste quando submetidos a desafios erosivos + abrasivos em comparação à apenas erosão. PO, P2VitE, P2 e P2PO apresentaram desgaste semelhante ao PC, porém apenas PO e P2VitE diferiram do NC. Os demais grupos se comportaram de forma semelhante ao NC. Conclui-se que a proantocianidina associada à vitamina E foi capaz de proteger o esmalte frente a um único e curto desafio erosivo (artigo 1) e desafios erosivos e erosivos + abrasivos prolongados (artigo 2) in vitro. (AU)

Processo FAPESP: 21/05142-4 - Efeito da proantocianidina isolada e associada à vitamina E e ao óleo de dendê na prevenção da erosão do esmalte
Beneficiário:Daiana da Silva Martins
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado