Busca avançada
Ano de início
Entree


Desgaste por deslizamento de aços inoxidáveis austeníticos.

Texto completo
Autor(es):
María Cristina Moré Farias
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Escola Politécnica (EP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Amilton Sinatora; Helio Goldenstein; Deniol Katsuki Tanaka
Orientador: Amilton Sinatora
Resumo

Uma das razões do grande esforço dedicado ao estudo do desgaste por deslizamento é devido a sua complexidade, especialmente no que se refere os mecanismos envolvidos. No desgaste por deslizamento estão presentes mecanismos de adesão, fadiga,triboquímico e abrasão. Adicionalmente, podem ocorrer transições na taxa de desgaste devidas ao efeito da carga, velocidade de deslizamento ou da transformação de fases, entre outros fatores. Nos aços inoxidáveis austeníticos ocorre atransformação martensítica por deformação plástica durante o desgaste por deslizamento. O esclarecimento da influência desta transformação é ainda um ponto de atenção para os pesquisadores. Com o objetivo de estudar o comportamento do desgastedos aços inoxidáveis austeníticos, assim como a influência da transformação martensítica induzida por deformação plástica foram realizados ensaios de desgaste por deslizamento com variações na carga normal e na distância. Os aços AISI 304 e AISI316 foram os materiais de estudo e o sistema de ensaio utilizado foi do tipo pino-sobre-disco. Foram caracterizadas as superfícies desgastadas e os resíduos de desgaste mediante microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difraçãode raiso-X. Para a caracterização das regiões sub-superficiais foram realizadas medidas de microdureza. No desgaste dos aços inoxidáveis austeníticos a microestrutura e a dureza da sub-superfície são afetadas pela presença da fasemartensitainduzida por deformação plástica. A dureza das regiões sub-superficiais influenciam na magnitude do desgaste. O material sofrerá um desgaste maior, se uma região sub-superficial, mais próxima à superfície desgastada, endurecida fortemente devido à deformação plástica e/ou à presença da martensita, não pode ser suportada pelas regiões menos encruadas correspondentes ao material basea. (AU)

Processo FAPESP: 96/08083-5 - Alteracoes superficiais devidas a desgaste sem transformacao martensitica.
Beneficiário:María Cristina Moré Farias
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado