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Razão prática e seu papel na determinação dos fins da ação na filosofia prática de Aristóteles

Texto completo
Autor(es):
Victor Gonçalves de Sousa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Evan Robert Keeling; David Owain Maurice Charles; Paulo Fernando Tadeu Ferreira; Marco Antonio de Avila Zingano
Orientador: Evan Robert Keeling
Resumo

O objetivo desta tese é determinar o papel que a razão tem na determinação dos fins da ação na filosofia prática de Aristóteles. Eu argumento que Aristóteles está comprometido com uma resposta a esta pergunta segundo a qual virtude em sentido próprio (ἀρϵτὴ κυρία) possibilita que se vise fins belos com vistas a eles próprios, que se decida realizar ações virtuosas com vistas a elas próprias, e que se realize ações virtuosas com vistas a elas próprias. No entanto, na minha leitura, a virtude em sentido próprio não seria necessária para se visar fins belos (embora ser virtuoso em algum sentido seja necessário para isto), o que é suficiente para garantir que agentes que não são virtuosos em sentido próprio tal como os continentes e os incontinentes sejam capazes de visar fins que são corretos, desde que eles não possam visar fins deste tipo com vistas a eles próprios (AU)

Processo FAPESP: 19/05555-7 - Razão prática e a determinação dos fins da ação em Aristóteles
Beneficiário:Victor Gonçalves de Sousa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado