Razão prática e a determinação dos fins da ação em Aristóteles
Ações Morais na Ética a Nicômaco: razão, emoção e desenvolvimento moral
Aristóteles sobre a ação virtuosa e o papel da virtude em tornar o fim correto
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Autor(es): |
Victor Gonçalves de Sousa
Número total de Autores: 1
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Tipo de documento: | Tese de Doutorado |
Imprenta: | São Paulo. |
Instituição: | Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) |
Data de defesa: | 2024-08-12 |
Membros da banca: |
Evan Robert Keeling;
David Owain Maurice Charles;
Paulo Fernando Tadeu Ferreira;
Marco Antonio de Avila Zingano
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Orientador: | Evan Robert Keeling |
Resumo | |
O objetivo desta tese é determinar o papel que a razão tem na determinação dos fins da ação na filosofia prática de Aristóteles. Eu argumento que Aristóteles está comprometido com uma resposta a esta pergunta segundo a qual virtude em sentido próprio (ἀρϵτὴ κυρία) possibilita que se vise fins belos com vistas a eles próprios, que se decida realizar ações virtuosas com vistas a elas próprias, e que se realize ações virtuosas com vistas a elas próprias. No entanto, na minha leitura, a virtude em sentido próprio não seria necessária para se visar fins belos (embora ser virtuoso em algum sentido seja necessário para isto), o que é suficiente para garantir que agentes que não são virtuosos em sentido próprio tal como os continentes e os incontinentes sejam capazes de visar fins que são corretos, desde que eles não possam visar fins deste tipo com vistas a eles próprios (AU) | |
Processo FAPESP: | 19/05555-7 - Razão prática e a determinação dos fins da ação em Aristóteles |
Beneficiário: | Victor Gonçalves de Sousa |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |