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Estudo comparativo de dois metodos de ventilação mecanica: hipercapnia permissiva em volume controlado e hipercapnia permissiva em pressão controlada, em pacientes com a sindrome da angustia respiratoria aguda

Autor(es):
Milena Pelosi Rizk Sperling
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP. , tabelas.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Desanka Dragosavac; Jose Luiz Gomes do Amaral; Renato Giuseppe Giovanni Terzi
Orientador: Desanka Dragosavac
Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca Central Cesar Lattes; T/UNICAMP; Sp36e; Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas; T/UNICAMP; Sp36e
Resumo

O objetivo principal desse estudo foi comparar dois métodos de ventilação mecânica associados à hipercapnia permissiva, aplicados em pacientes com SARA, visto que não há consenso precedente acerca da melhor modalidade ventilatória associada à adoção de pequenos volumes correntes, quanto ao mínimo de agressão pulmonar à lesão preexistente e alteração na mortalidade desses pacientes. A adoção de baixos volumes correntes deve-se ao consenso de que a adoção de altos volumes, em torno de 10 a15 ml/Kg peso, é prejudicial ao sistema respiratório tendo relação com aumento de mortalidade em pacientes com SARA. Comparou-se a Ventilação à Volume Controlado e a Ventilação à Pressão Controlada com relação a parâmetros respiratórios e hemodinâmicos, assim como foi analisada a evolução desses parâmetros durante três dias seguidos e verificada a influência da evolução dos mesmos parâmetros no óbito. Esse estudo foi prospectivo e randomizado, com 7 pacientes ventilados à Volume Controlado e 9 à Pressão Controlada, com variação de volume corrente entre 6 e 8 ml/Kg peso, com conseqüente hipercapnia permissiva, tendo sido calculado o PEEP-ideal. Os pacientes apresentavam à inclusão Pa02/Fi02 abaixo de 200, com avaliação inicial da gravidade através da escala de MURRAY com LlS _ 2.5, da escala de SOFA e do APACHE II. Foi realizada monitorização hemodinâmica e respiratória com catéter de Swan-Ganz, coleta de gasometrias (arterial e venosa) e capnometria, duas vezes ao dia durante três dias seguidos. Não houve diferença significativa entre os dois grupos com relação à: VC, FR, PEEP, Pa02, Fi02, Pa02/Fi02, Cst, shunt pulmonar, PaC02, ETC02, diferença entre PaC02 e ETC02, pH, IC, RVS, RVP, D02 e V02. Houveram diferenças significativas para os dois grupos, do primeiro para o segundo dia de estudo com relação à: aumento de pH, redução de PaC02 e redução de RVP. Assim como reduções de Fi02, do primeiro para o segundo e do segundo para o terceiro dia de estudo. Todos os pacientes com SARA estudados, quando ventilados com baixos volumes correntes (6,7- 8 ml/Kg peso), tanto em VCV quanto em PCV, não apresentaram diferenças nem de oxigenação e nem no estado hemodinâmico, sendo que as alterações presentes, para ambas as modalidades, foram compensadas no segundo dia de estudo. Apesar de pequenos volumes respiratórios, a hipercapnia não foi importante, contrariamente ao esperado, havendo queda de PaCO2 na evolução. As modalidades ventilatórias não apresentaram diferenças na evolução dos pacientes com relação à mortalidade (AU)

Processo FAPESP: 00/00393-2 - Estudo comparativo de dois métodos de ventilação mecânica: hipercapnia permissiva com volume controlado e hipercapnia permissiva em pressão controlada, em pacientes com a SDRA
Beneficiário:Milena Pelosi Rizk Sperling
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado