Estabelecimento de plantulas e jovens de especies arboreas em fragmentos florestais de diferentes tamanhos

Autor(es)

Rita de Cássia Quitete Portela

• Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
• Imprenta: Campinas, SP. , ilustrações.
• Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
• Data de defesa: 2002-06-27

Membros da banca

Flavio Antonio Maës dos Santos; Sergius Gandolfi; Luciana Ferreira Alves

• Orientador: Flavio Antonio Maës dos Santos
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia
• Indexada em: Base Acervus-UNICAMP; Biblioteca Digital da UNICAMP
• Localização: Universidade Estadual de Campinas. Biblioteca do Instituto de Biologia; T/UNICAMP; P832e

Resumo

Pouco se sabe sobre os efeitos das modificações ambientais causadas pela fragmentação florestal sobre a comunidade de plântulas, que é a fase mais crucial e vulnerável na história de vida de uma planta e a primeira a sofrer com o efeito da fragmentação. O estudo do padrão de regeneração também é muito importante porque ele vai determinar a composição futura da área. Dentro desse contexto, esse trabalho teve os seguintes objetivos: analisar a relação alo métrica entre o maior eixo horizontal de copa e a altura, para a comunidade de plântulas e jovens de até 1 m de altura na Reserva Estadual do Morro Grande (ca. 11000 ha), Cotia, SP e analisar também a qualidade e quantidade de danos fisicos em plântulas e jovens de espécies arbóreas em fragmentos de tamanhos diferentes e em áreas de interior e de borda de fragmentos. Para tanto, foram estudados três fragmentos de floresta secundária de tamanho pequeno (14, 18 e 30ha) e um fragmento grande (Reserva Estadual do Morro Grande, ca. 11000 ha), localizado no município de Cotia, SP e um fragmento de 7,05 ha na Reserva Biológica de Poço das Antas, município de Silva Jardim, RJ. O modelo alo métrico com melhor ajuste foi o potencial (r2 = 0,640, p<O,OOI) indicando que jovens de diferentes espécies se ajustam a um único modelo alo métrico sugerindo que os fatores ecológicos podem ter um papel restritivo na alometria das plântulas e jovens de espécies arbóreas. Os danos fisicos observados e a mortalidade parecem que não estão diretamente relacionados à queda de serapilheira e ao aCÚInulo de serapilheira no chão da floresta. Pode ser que a estrutura do microhabitat influencie mais diretamente os resultados encontrados. As outras características da parcela aqui descritas também não parecem estar influenciando, pelo menos de maneira direta, a mortalidade das plântulas. Com certeza, a mortalidade de plântulas é influenciada por uma série de fatores ecológicos. Portanto, a análise de apenas alguns fatores aqui pode tomar dificU a interpretação. O único fator, analisado aqui, que realmente parece estar influenciando diretamente a mortalidade de plântulas é o impacto antrópico por meio de trilhas dentro da floresta e corte de árvores (AU)

• Processo FAPESP: 00/00596-0 - Efeitos da fragmentação florestal sobre o estabelecimento de plântulas e indivíduos jovens de espécies arbóreas tropicais
• Beneficiário: Rita de Cássia Quitete Portela
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado