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Anatomia e aspectos ultra-estruturais de pulvinos de leguminosas de cerrado

Texto completo
Autor(es):
Tatiane Maria Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Botucatu. 2014-06-11. , ilustrações.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Silvia Rodrigues Machado
Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica
Indexada em: Banco de Dados Bibliográficos Athena; C@thedra - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNESP
Localização: Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Biblioteca do Campus de Botucatu; T8265
Resumo

Os ajustes no posicionamento foliar em leguminosas, causados pelos pulvinos, representam um mecanismo eficiente que permite a maximização da fotossíntese em condições adversas. De um modo geral, os pulvinos de diferentes leguminosas apresentam um padrão estrutural que propicia grande flexibilidade a esta região da folha, incluindo córtex parenquimático desenvolvido com endoderme típica, sistema vascular central, reduzida lignificação de tecidos e extensiva conexão simplástica. Além disso, o conteúdo celular da endoderme parece determinar a velocidade do movimento foliar. Tradicionalmente, considera-se que a curvatura do pulvino é causada principalmente pela mudança de turgor das células corticais, as chamadas células motoras; entretanto, alguns estudos sugerem que o sistema vascular do pulvino também participa do seu funcionamento. Contudo, a maior parte das informações em literatura sobre anatomia e ultra-estrutura dos pulvinos refere-se a poucas espécies de leguminosas, sendo Mimosa pudica a mais estudada e caracterizada por movimentos foliares seismonásticos rápidos. Este trabalho descreve a estrutura do pulvino primário de nove espécies de leguminosas nativas de cerrado, com ênfase nas características celulares da endoderme e do sistema vascular, utilizando técnicas usuais em anatomia vegetal e microscopia eletrônica de transmissão. Foram selecionadas espécies com diferentes tipos e velocidades de movimento foliar: movimentos nictinástico e heliotrópico lentos (Bauhinia rufa, Copaifera langsdorffii, Senna rugosa - Caesalpinioideae; Andira humilis e Dalbergia miscolobium - Faboideae; Stryphnodendron polyphyllum - Mimosoideae), movimento heliotrópico lento (Zornia diphylla - Faboideae) e movimentos seismonástico rápido e nictinástico e heliotrópico lentos (Mimosa rixosa e Mimosa flexuosa... (AU)

Processo FAPESP: 03/11050-7 - Anatomia e aspectos ultra-estruturais de pulvinos de leguminosas de cerrados (senso lato)
Beneficiário:Tatiane Maria Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado