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Entre a cura das almas e o remedio das vidas: o recolhimento das orfãs da Santa Casa da Misericordia do Rio de Janeiro e a caridade para com as mulheres (ca. 1739-1830)

Texto completo
Autor(es):
Luciana Mendes Gandelman
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Leila Mezan Algranti; Mariza de Carvalho Soares; Leandro Karnal
Orientador: Leila Mezan Algranti
Resumo

No ano de 1739 criava-se na cidade do Rio de Janeiro o primeiro recolhimento leigo voltado para a criação, educação e casamento de meninas órras do sudeste. O Recolhimento das Órfãs, como ficou conhecido, foi criado sob a proteção da irmandade da Santa Casa da Misericórdia e construído a partir de doações de particulares. A Misericórdia era uma irmandade leiga, de direto patrocínio régio, restrita a homens que se organizava em tomo da realização de obras de caridade. Criada originalmente em Portugal, sua influência e poderio se espalhou por todo império português, tomando-se palco das disputas em torno da expressão da caridade pessoal, de estratégias locais e de projetos de colonização. Esta dissertação procura discutir o auxílio prestado as órfas conjugando as implicações religiosas e morais, os valores expressos e as circunstâncias da colônia e do reino que estavam em jogo no estabelecimento desta instituição de recolhimento e casamento de meninas órfãs (AU)

Processo FAPESP: 99/02215-5 - Identidades sociais e poderes no recolhimento de mulheres da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro: 1739-1822
Beneficiário:Luciana Mendes Gandelman
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado