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Relações internacionais e atores subnacionais: um estudo da inserção internacional da Região Metropolitana de Campinas

Texto completo
Autor(es):
Armando Gallo Yahn Filho
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Shiguenoli Miyamoto; Paulo Cesar Souza Manduca; Suzeley Kalil Mathias; Gabriel Cepaluni; Karina Lilia Pasquariello Mariano
Orientador: Shiguenoli Miyamoto
Resumo

O processo de globalização, que se intensificou nos anos 1990, mudou a dinâmica das relações internacionais. Apesar da importância que os Estados nacionais ainda têm no cenário internacional, outros atores também começaram a ganhar espaço, conformando uma rede de interdependência complexa que não reconhece as fronteiras nacionais. E, considerando que os fenômenos do mundo globalizado são percebidos, primeiramente, no âmbito local, os governos subnacionais passaram a assumir uma importância cada vez maior na busca de soluções para os problemas globais e de ampliação de suas vantagens competitivas. No entanto, nem a teoria localista, segundo a qual os governos subnacionais têm sua atuação de forma totalmente independente, em busca do seu desenvolvimento, nem a teoria globalista, de acordo com a qual os Estados tendem a desaparecer resultando numa sociedade global sem fronteiras, é capaz de explicar a inserção internacional das cidades e regiões. Ao considerarmos, de forma conjunta, a teoria do reescalonamento do Estado, de Neil Brenner com a teoria da governança multinível, podemos explicar de forma mais consistente a inserção internacional de uma cidade ou região. Afinal, não obstante a importância da atuação dos governos locais na busca de seu desenvolvimento, inclusive a partir de suas paradiplomacias, é imprescindível a participação de outras esferas de governo, especialmente a do governo federal, que identifica as ilhas de desenvolvimento econômico dentro de seu território, tonando-as new state spaces. Assim, tomaremos como estudo de caso a Região Metropolitana de Campinas, para demonstrar como a inserção internacional de uma região não se faz somente por uma paradiplomacia, mas também por meio de uma governança multinível, que extrapola os limites do território nacional, com a participação de atores públicos e privados, nacionais e estrangeiros. Nossa intenção é, também, apontar o papel que a Agência Metropolitana de Campinas e seu Conselho de Desenvolvimento podem ter nesta inserção internacional, uma vez que se tratam do ponto de interseção desta governança multinível (AU)

Processo FAPESP: 06/04493-8 - Relações internacionais e governos subnacionais: um estudo da inserção internacional da Região Metropolitana de Campinas
Beneficiário:Armando Gallo Yahn Filho
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado